Pensamento do Dia...

"É legítimo querer que nos amem por quem somos … mas é nossa a responsabilidade de sermos quem somos…fielmente."

quinta-feira, 12 de março de 2009

O monde e o escorpião - Respeito

Este post fala sobre a coisa que me parece ser o mais dificil na sociedade de hoje.
Penso que este problema incide sobre dois factores: o primeiro começa pelo respeito por nós próprios, ninguem que não se respeite, conseguirá respeitar o outro; o segundo é perceber que todos somos diferentes enquanto seres, e enquanto almas, e que temos formas unicas de agir que são como uma marca da nossa autenticidade.
Estes dois factores estão directamente relacionados, sendo que muitas pessoas não se respeitam em prol da opinião dos outros, e ao não se respeitarem não saberão respeitar-los, formando assim um ciclo interminável que nos leva aos dias de hoje.
Se começarmos aos poucos a perceber que é essencial nos centrar-mos em nós, peceber quem somos e agir de acordo com isso, deixando a antiga forma de agir, onde o nosso ser estava influnenciado pelas atitudes dos outros, ou então quando queriamos mudar o outro, talvez começemos a olhar de forma diferente á nossa volta, percebendo que as pessoas são o que são, e aceitando-as tal.
Quando conseguirmos atingir tal objectivo faremos lado a lado a viagem, partilhando o que de base nos une e tirando partido das nossas diferenças.
"Um monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam sobre uma ponte, viram um escorpião arrastado pela água. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e apanhou o animal com a mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem apanhou um ramo de uma árvore e voltando a entrar na água, recolheu o escorpião de novo e salvou-o. De novo o monge juntou-se aos discípulos que se encontravam na estrada a assistir à cena perplexos e pesarosos. "Mestre, deve estar a doer-lhe muito! Porque salvou esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!" O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: "Ele agiu de acordo com a sua natureza, e eu de acordo com a minha." Este conto faz-nos reflectir sobre a forma de melhor compreendermos e aceitarmos as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar as nossas próprias reacções e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito pelo próximo."

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