Pensamento do Dia...

"É legítimo querer que nos amem por quem somos … mas é nossa a responsabilidade de sermos quem somos…fielmente."

domingo, 22 de novembro de 2009

Tristeza...

Cada vez mais sou surpreendida com a intensidade de sentimentos. A capacidade de sentir tamanha tristeza...a mais profunda que parece ser possivel de sentir...
Diz-se que quando nos sentimos tristes, realmente, esta pode vir de vidas, e vidas atrás...e a sensação que tenho, é que toda a tristeza do mundo, se mudou para o meu peito...
Mas apesar do desconforto...senti que esta tristeza, de certo modo representa a recuperação, a aceitação da sensibilidade...foi como se visse a minha "menina", de quando era criança a ser recuperada...como se a tristeza representasse o acreditar, o sentir...o ultrapassar da resistência, do mostrar algo que não são é, não se sente, só para não nos sentirmos magoados, desiludidos...para sermos fortes!
Mas como ser criança num mundo de adultos?! Como chorar frente a pessoas que não percebem...como pedir e sentir o colinho quando as pessoas se desabituaram a sentir?
Acho que sempre senti que o colo era para as crianças, e mesmo quando criança, sentia isso, era crescida e por mais que o quisesse fugia...então nem quando o tinha direito, soube usufruir...por medo, por dificuldade a sentir toda a sensibilidade que latejava no peito...
E agora doi, doi muito...doi sentir...doi olhar para trás e ver tudo o que a minha "menina" passou, sentiu...
Doi ultrapassar tudo isto, quando nos sentimos crianças a precisar do colo de quem nos entende, de quem não faz perguntas e fica ali connosco a sentir...entendendo que a tristeza é muitas vezes inexplicavel, sendo possivel apenas de ser vivenciada...
Doi continuar a ser aquela criança, e não saber pedir...aproveitar!
Doi ter medo do julgamento dos outros, com medo de sermos fracos, infantis...
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Mas no meio de tudo isto somos altamente recompensados pelo céu...primeiro porque ele nos permitiu voltar a entrar em contacto connosco próprios..com as nossas emoções, com a nossa essência, que tantas vezes contrariamos, desconhecemos...e isso só por si é uma benção!
Mas também, no processo de fragilização, de ficar sensível...é nos enviado tanto amor, e é como se quem rodeia sentisse, a sensibilidade...como se as pessoas mais atentas, ou talvez as que com quem temos maior ligação, mesmo energética, sentissem e vêm com o seu amor, não curar, mas acompanhar-nos na caminhada!
E por isso tenho grande a gratidão, a essas pessoas, ao céu por mostrar que é esse o caminho apesar de toda a tristeza...pois quem conhesse o amor, nem nos momentos de grande tristeza, o deixa de sentir!
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“Sad are only those who understand” - Provérbio Arábe

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A Procura...

É engraçado como quando nós procuramos atenção, amor, semelhanças em algumas pessoas, por motivos errados...quando insistimos em procurar, procurar e procurar...por apego, por carência, a vida trata de nos mostrar que por ai não levamos nada...e dá-nos desilusões...e por persistência lá continua a insistência, até que um dia um se cansa...e como a vida não se cansa, cabe-nos a nós um dia perceber que chega!
Mas mesmo assim fica a dúvida do porquê sermos de certo modo rejeitados, quando a atenção que queriamos para nós e dada a outras pessoas que nem sequer a procuram...ou se interessam por quem a dá?!
Aqui está uma das muitas situações em que percebemos que o apego faz com que se atraiam pequenas perdas. Por mais consiência que tenha, confesso que ainda me custa sentir esta dinâmica...provalvemente porque ainda não consegui desapegar, mesmo achando que já o tinha feito...é mesmo dificil largar velhos padrões. E mal se sente tocar na dor, o ego surge que nem leão para se defender...e elabora as mais vastas estratégias de protecção...só a consciência me permite fazer esta leitura, porque de outro modo, já estava eu de volta ao grande ciclo do ego!
Mas estou pronta para mais um desafio...mas ao mesmo tempo é estranho como continua a doer...a indiferença...a desilusão...como me disseram uma vez..."se calhar já não vais insistir tanto, vais perceber que se calhar 1 ou 2 vezes chegam e depois tens que desistir"...pelo visto tenho muita dificuldades em "let it go"...
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Em determinados assuntos parece que continuo no passado, como se parte de mim tivesse parado no tempo, e a outra tivesse a consciência actual. Então dou por mim a responder o mesmo que responderia no passado, quando o meu Eu já não se identifica com essas respostas...é como se faltasse um update no sistema...é estranho mas acontece, então de vez em quando lá vou eu actualizar determinado "ficheiro" que não é mexido á muito tempo, e lido com ele como se continuasse lá no passado, como se o tempo não tivesse passado por ele, a mesma dor, o mesmo apego...mas como bem sabemos rapidamente o sistema fica desactualizado, e a actualização é feita pela consciência, olhar para o antigo agora com novos olhos, mas para isso tenho de o ir vivenciar de novo.
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Ma a boa noticia é que em compensação surgem na nossa vida o dobro das pessoas que nos dão com pequenos gestos esse amor, atenção...a diferença é que não nos apegamos a elas...e assim é permitido sentir...esse sentimento é tão amplo, que damos um novo significado à palavra AMOR (incondicional). E eu tenho o prazer de sentir tudo isso na minha vida!
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"The only real voyage consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes; in seeing the universe through the eyes of another, one hundred others--in seeing the hundred universes that each of them sees."
Marcel Proust

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Miminhos...

Neste exacto momento da minha vida, que contempla um ontem, e o hoje, porque amanha não sei como vai ser...tenho-me sentido bem, plena...com um sentimento de amor no peito que o deixa pleno...sei que este momento é daqueles que nunca pensei viver, não porque o exterior me dá o que preciso, mas porque incrivelmente tenho o que preciso no interior...verdadeiramente...e acho que é este emoção actual que me tem feito atrair alguns mimos, que ciclicamente aumentam ainda mais o amor no peito...Posso dizer que no presente sou feliz, sem motivo, sem explicação...
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E um desses mimos vou partilhar aqui...uma frase que recebi, e que não sei se tem outro autor, ou se o autor é quem me enviou...só assim para partilhar amor...já agradeci, mas aqui fica mais um obrigado, com a certeza que sempre que o sentir enviarei de volta o amor que me chega!
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"God doesn´t give you the people you want. He gives you the people you need to help you, hurt you, to love you, to leave you and to make you into the person you were ment to be."

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Note to God...

Hoje este post é destinado apenas a sentir...sentir a música que acabou de começar a tocar...e ficar assim só sentir...e depois contem-me a experiência!
A minha amiga Carlinha têm a letra aqui!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Os dois lados do espelho...

Pelo que tenho visto em alguns blogs o ego anda a fazer das suas...e pensei acho que o meu também anda. Á muito tempo que não tinha determinados sentimentos, que acabam por consumir a minha energia, sim não chegam a atitudes...mas sim sentimentos que me deixam cansada, perante acções que os outros têm e que não consigam ignorar...não me deixam chateada como outrora, mas fico de rastos, como se toda a minha energia fosse embora...e não estou a saber lidar com isso, pois até com as coisas que não consigo fazer começo a stressar. É como se fosse uma bola de neve, e a percepção que tenho é que ao ficar vulnerável a essa situações, significou descer a minha energia ao nivel de uma densidade com que já não me identificava, e ao ficar assim voltei a estar vulnerável á minha própria falta de controle.
E acho isto tudo trabalho do ego, pois nem me estava a aperceber, e lá estava mais uma vez a focar fora, e a fugir a vivenciar essa impotência.
Mas já voltei á razão, e vou tentar perceber como vencer esta etapa...pois de certa forma o amor no peito que tenho sentido nos ultimos tempos, distraíu-me, e o ego estava de novo a iludir-me, a fazer querer que todos os dias podem ser assim.
Mas a verdade é que a dualidade é o mais importante, para sabermos vivenciar as emoções necessárias, e principalmente para melhor apreciarmos tudo o que de bom nos traz a vida.
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"Que eu tenha...todo o entendimento para praticar o amor
que eu seja sereno e veja sempre o melhor desse mundo
que eu seja paciente ao ritmo do universo e compreensivo aos seus caprichos
que eu saiba quem sou e nunca me afaste da minha missão
que não me tentem o poder e a arrogância e se me tentarem que eu seja firme
que eu esteja em paz para não negar o meu sorriso
que eu tenha o entusiasmo apaixonado dos raros
que meus atos me tornem especial e único
que meu ofício me torne necessário
que minha alegria seja iluminada e sedutora
que meus sonhos encontrem sempre seguidores
que meu corpo seja um santuário para a vida que me habita
que eu tenha disciplina para purificar meu corpo e meus atos
que eu tenha disposição e profundidade para o amor
que a preguiça não me corrompa
que eu saiba atravessar ereto este mundo hostil
que a minha transparência seja entendida sem rancor, raiva, inveja ou desconfiança
que as dores que me causam sejam justificadas com a luz que me proporcionam
que deus me ilumine e que minha vida, a cada dia, valha a pena."
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Alexandre O. Dahmer

Amor de Verdade...

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... auto-estima.
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Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... autenticidade.
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Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... amadurecimento.
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Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... respeito.
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Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... amor -próprio.
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Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... simplicidade.
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Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a... humildade.
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Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude.
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Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
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Tudo isso é.... saber viver!"
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Kim e Alison McMillen