Esta pequena história zen realça algo que já tive a oportunidade de comentar neste blog, as diferenças e as semelhanças, nas religiões.
Talvez devemos começar a perceber que as guerras entre religiões não se justificam, são apenas diferentes interpretações para o objectivo final, que é comum, o despertar espiritual.
Olhemos então com amor para as almas que seguem por outros caminhos, mesmo aquelas que fazem actos incompreensiveis em nome das religiões, pois esses seres perderam-se no caminho.
"Amitabha, o Buda primordial, cujo único desejo é ajudar todos os seres vivos, um dia considerou que era necessário a manifestação de uma divindade com a aparência de um jovem. Amitabha emitiu um raio de luz branca que tomou a forma de Tchènrezi.
Tchènrezi cresceu e prometeu ajudar Amitabha a beneficiar todos os seres vivos e fez uma promessa a si próprio “enquanto houver um único ser que não tenha atingido o despertar, trabalharei para o bem de todos. E se não cumprir esta promessa, que a minha cabeça e o meu corpo se partam em mil pedaços!"
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Durante milhões de anos, Tchèrezi trabalhou sem parar. Um dia pensou que já tinha liberto numerosos seres, mas infelizmente ainda havia inúmeros seres presos no samsara. Muito triste por isso, desanimou "Não tenho a capacidade de socorrer os seres; vale mais que descanse no Nirvana". Com este pensamento contrariou sua promessa. O seu corpo quebrou-se em mil pedaços e Tchèrezi conheceu um intenso sofrimento. Mas pelo poder de sua graça, Amitabha voltou a recompor o corpo de Tchènrezi. Deu-lhe onze rostos, mil braços e mil olhos.
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Tchènrezi poderia a partir de então, ajudar os seres sob esta forma. Amitabha pediu a Tchènrezi que retomasse a sua promessa e este assim fez ainda com ainda mais vigor e força do que antes."
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Retirado da internet
1 comentário:
Também acho que a guerra entre religiões não faz sentido, até porque a base é a mesma.
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