Namasté

A palavra NAMASTÊ é composta de duas palavras sânscritas: Nama (reverência, saudação) e Te, que significa você.

Literalmente significa "Curvo-me perante ti", é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.

Expressa um grande sentimento de respeito. Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos...

...da mesma essência

...da mesma energia

...do mesmo universo.

Namastê possui uma força pacificadora muito intensa. Em sintese é "Saúdo-o de coração" e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.

O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em si. O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em ti. O Espirito em mim reconhece o mesmo espirito em si. A minha essência saúda a sua essência.

As pessoas que trocam indiferença, desconfiança ou ódio são pessoas que se esqueceram que Deus habita em cada ser.

O gesto do Namastê, conhecido pelos budistas como Anjali mudra, consiste no simples acto de juntar as palmas das mãos ante o coração (ou mais precisamente o chakra do coração), e os dedos apontando para cima, no centro do peito. Inclina-se levemente a cabeça sem ser acompanhada de palavras.

Frequentemente fecha-se os olhos , para então curvar-se a coluna, em sinal de respeito à divindade que preenche todos os espaços do universo. A coluna retorna à posição erecta mais lentamente do que quando baixou, também simbolizando respeito à pessoa.

Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os da direita representam os cinco orgãos da razão. Significa então que mente e coração devem estar em harmonia, para que o pensar e agir estejam de acordo com a verdade.

Também é o reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades esquerda e direita, bem e mal, e sugere um esforço da nossa parte para manter estas duas forças unidas em equilibrio.

Os dez dedos, unidos no Namastê. O número dez é símbolo da perfeição, da unidade, do equilibrio perfeito.

Os dez Mandamentos, as dez emanações da Árvore da Vida, , os dez os dez vértices da estrela de Pitágoras, a parábola dos dez talentos.

Toda a criatura é um reflexo dos dez atibutos divinos: Apego, Bondade, Conhecimento, Entendimento, Esplendor, Harmonia, Perseverança, Realeza, Sabedoria e Severidade.

Namastê traz o sagrado para dentro de cada ser humano, afirmando que Deus não está no céu, num templo ou mesmo na natureza.

Deus está em tudo, em dada um de nós e qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil.

Ao fazer Namastê afirmamos que todos somos filhos e partes do sagrado, indissociaveis e iguais.