Pelo que tenho visto em alguns blogs o ego anda a fazer das suas...e pensei acho que o meu também anda. Á muito tempo que não tinha determinados sentimentos, que acabam por consumir a minha energia, sim não chegam a atitudes...mas sim sentimentos que me deixam cansada, perante acções que os outros têm e que não consigam ignorar...não me deixam chateada como outrora, mas fico de rastos, como se toda a minha energia fosse embora...e não estou a saber lidar com isso, pois até com as coisas que não consigo fazer começo a stressar. É como se fosse uma bola de neve, e a percepção que tenho é que ao ficar vulnerável a essa situações, significou descer a minha energia ao nivel de uma densidade com que já não me identificava, e ao ficar assim voltei a estar vulnerável á minha própria falta de controle.
E acho isto tudo trabalho do ego, pois nem me estava a aperceber, e lá estava mais uma vez a focar fora, e a fugir a vivenciar essa impotência.
Mas já voltei á razão, e vou tentar perceber como vencer esta etapa...pois de certa forma o amor no peito que tenho sentido nos ultimos tempos, distraíu-me, e o ego estava de novo a iludir-me, a fazer querer que todos os dias podem ser assim.
Mas a verdade é que a dualidade é o mais importante, para sabermos vivenciar as emoções necessárias, e principalmente para melhor apreciarmos tudo o que de bom nos traz a vida.
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"Que eu tenha...todo o entendimento para praticar o amor
que eu seja sereno e veja sempre o melhor desse mundo
que eu seja paciente ao ritmo do universo e compreensivo aos seus caprichos
que eu saiba quem sou e nunca me afaste da minha missão
que não me tentem o poder e a arrogância e se me tentarem que eu seja firme
que eu esteja em paz para não negar o meu sorriso
que eu tenha o entusiasmo apaixonado dos raros
que meus atos me tornem especial e único
que meu ofício me torne necessário
que minha alegria seja iluminada e sedutora
que meus sonhos encontrem sempre seguidores
que meu corpo seja um santuário para a vida que me habita
que eu tenha disciplina para purificar meu corpo e meus atos
que eu tenha disposição e profundidade para o amor
que a preguiça não me corrompa
que eu saiba atravessar ereto este mundo hostil
que a minha transparência seja entendida sem rancor, raiva, inveja ou desconfiança
que as dores que me causam sejam justificadas com a luz que me proporcionam
que deus me ilumine e que minha vida, a cada dia, valha a pena."
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Alexandre O. Dahmer
3 comentários:
Para mim vivênciar a impotência é o que mais custa.
Beijocas
Pois para mim também é um dos mais pedaços do trabalho!
beijinho
Obrigado por citar meu texto.
Abraços!!
Adorei seu blog.
alexandre dahmer
www.alexandredahmer.blogspot.com
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