Não consigo explicar. Não consigo colocar em palavras, nem em pensamentos, como é possível tudo fora estar um caos, e ser assolada por esta enorme grandeza de amor no peito.
Desta vez é diferente...já tinha vindo a sentir gradualmente um crescendo desse amor, mas não chegava aquele tamanho. Mas todos os desafios, as exigências, as provas, têm sido tantas...as escolhas entre medo e amor têm sido mais que muitas, que fica difícil chegar a esse estado, e tenho sentido uma alternância muito rápida, entre amor, dor e medo é um rodopio que me tem deixado exausta, apesar do orgulho de conseguir escolher o amor na maioria das vezes.
E não deixa de ser curioso, que no momento em que os desafios são maiores (se se pode chamar isso), em que parecem inultrapassáveis, em que as circunstâncias gritam medo, caos, desconhecimento total do que fazer, e do que possa ser feito, e tão pouco do caminho a seguir, no momento em que se prescinde de um certo ou errado, que se prescinde de um conjunto de estruturas que parecem já não estar adequadas ás exigências, mas que da mesma forma parecem não surgir alternativas a serem formadas. No momento em que tinha tudo para entrar em medo e dor, mas que aceito o momento tal como ele é, sou assolada desta grandeza de amor, que faz o meu peito ficar de um tamanho e com um sentir difícil de descrever. E independentemente de não saber o que significa, adoro senti-lo, e só o que tenho para dizer é, obrigado por estares de volta.
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