Pensamento do Dia...

"É legítimo querer que nos amem por quem somos … mas é nossa a responsabilidade de sermos quem somos…fielmente."

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Voltar a ti!!

"Fizeste o que devia ser feito. Apesar de tudo, das dificuldades, dos obstáculos e da tua própria resistência, fizeste o que devia ser feito. Apesar da tristeza. Sobretudo, apesar da tristeza. Fizeste o que tinhas de fazer para voltar à tua frequência original, para voltar ao teu elemento, para voltar a ti." (...)

Não podiam haver palavras melhores, mais tranquilizadoras, de que apesar de tudo o caminho é o certo. E este caminho que me levou novamente para dentro, mais profundamente, está a ensinar-me tantas coisas novas, está a ensinar-me a quantidade de sentimentos que tenho dentro, e a respeitá-los, a aceitá-los, dando uma sensação de amor e liberdade fantástica.
Sentir realmente que entrei noutro patamar, não que seja mais alto, mas porque comecei a sentir coisas que nunca tinha sentido antes, a permitir emoções de uma forma que nunca tinha sentido antes, e com um objectivo de aprender e viver o polo oposto do que vivi até agora.
Independentemente do conjunto de sensações que tenho, que não percebo, de intuições que não sei se realmente são verdadeiras, quero viver o que senti que era o proposto agora, nutrir a minha energia. E sem nenhum esforço isso começou a acontecer, de forma tão natural e tão saborosa, apenas por permitir que os sentimentos vão e venham, sem me apegar a eles, sem me transformar neles.
Contigo fiz um acordo, que vou respeitar e aceitar, e confiar nas intuições, mas vou distanciar-me delas, entregando-te tudo o que consigo, focando-me apenas neste nutrir, que sendo a minha proposta me vai levar exactamente onde tenho de ir.
Confio. Entrego. Mais que até agora, provavelmente ainda não é totalmente, mas é mais do que até agora consegui fazer. Quero ficar a zeros, sentir-te, ouvir-te, e seguir o caminho que indicas que devo fazer.

"E daqui a um tempo, quando aprenderes a respeitar essa tua dimensão interior, quando aprenderes a voltar vais poder começar a ir.
Para já, fica. Fica em ti. Escolhe-te a ti em detrimento de tudo o resto.
Fica. Fica." (...)

Livro da Luz - Alexandra Solnado

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sente!

É tão estranho observar tudo o que ando a sentir. Tenho tanto medo, e ao mesmo tempo tanta confiança.
Tenho medo que aquilo que eu quero não e o que eu preciso, e aí ter de aceitar, tenho medo que em prol de um sentir, me deixe trair pelo ego, e faça a escolha errada, seja escolher a maneira A ou a B.
E tenho medo, porque vejo que por mais que tente, que tenha consciência é verdade, é muito difícil ainda confiar no amor.
Ainda hoje dizia que é muito mais fácil acreditar que de um dia para o outro a vida pode mudar, e ficar mal....do que conseguir acreditar que de um dia para o outro tudo pode misteriosamente começar a correr bem. E se nós olhamos para vida e sentimos isto, o que fará, quando colocamos a confiança de um amor numa pessoa, por mais que tudo me diga confia, porque é tão difícil acreditar? Vêm o medo da ilusão, de acreditar no querer do ego e não no sentir dado pela intuição.

Quando tudo aqui dentro fica calmo, vêm a importância de fazer este processo, sinto uma pessoa viciada que precisa de passar por um processo de desintoxicação, e nos primeiros tempos luta desesperadamente para fazer tudo aquilo parar, voltando ao hábito que sabe que vai aliviar instantaneamente toda a ressaca, é, é mesmo tal e qual isto que sinto, é impressionante o conjunto de comportamentos que temos em que estamos absolutamente viciados. E no momento que fica difícil, tem de vir a escolha, tem de vir o que é melhor para mim, em prol de não viver em mais esta dor, em prol de não saber o que vêm depois, o reconstruir do ser, e de ficar sem padrão de comportamento. Vêm um conjunto gigante de medo e insegurança, e é aí que entra a força, não a de tenho de fazer, mas a força de vontade que faz parte do que realmente quero vir a ser, essa força que aumenta a cada vez que consigo respeitar uma escolha, feita na base do melhor para mim, mesmo que não faça ideia do que isso significa, nem das consequências que virão daí. Sinto neste preciso momento que entreguei a minha vida, as pessoas dela, a quem de lá de cima possa cuidar, cuidando de mim também...dizendo-me por onde ir, como, e com quem, e só me resta confiar, porque depois de tudo isto resta-me mesmo muito pouco.
CHAMA-ME

São tão conscientes as comunicações…Quer dizer que subiste os
níveis necessários para me tocar. Para eu tocar o teu coração, a tua
energia. Para eu te substituir séculos de células padrão de energia
escura. Para eu te facultar recursos de purificação. Subiste de tom.
Subiste de timbre. Subiste de vibração.

E quando hoje chegas cá acima com essa facilidade, não penses
que é imaginação tua. Eu realmente estou aqui a dizer ao que
venho. Sente a minha resposta. Ouve a minha versão. Porque os
acontecimentos da vida servem para mais do que apenas um
objectivo. Tudo é intrincado e perfeito para que obtenhas inspiração
para retirares de dentro de ti próprio tudo o que não sejas tu.

Chama-me, e eu virei. Virei dar cor aos teus dias. Enchê-los de
significado. Virei dar-te instruções sobre a melhor forma de viver
na matéria. Virei trazer-te amor puro e jovial, e colocar no teu peito
a informação que seja necessária neste momento da tua vida.

Chama-me, e eu virei encher-te da minha luz e fazer-te brilhar até às
estrelas. Para que não te esqueças de onde vieste. Para que não te
esqueças de quem escolheste vir ser.

Jesus

Alexandra Solnado in Livro da Luz

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Grandeza do amor no peito!!


Não consigo explicar. Não consigo colocar em palavras, nem em pensamentos, como é possível tudo fora estar um caos, e ser assolada por esta enorme grandeza de amor no peito.

E agora que o escrevo lembro-me que da primeira vez foi igual, tudo fora parecia não corresponder com nada do que sentia dentro, quando não havia motivos aparentemente suficientes para sentir este amor, sentia...porque vinha da humildade de aceitar o momento, e da ligação que se estabelece com o céu, o universo, a vida, Deus, como lhe quisermos chamar. Mas também me relembro, que fui perdendo esse amor, não fui capaz de o conseguir manter, mesmo tendo consciência do que estava a acontecer, nunca a perdi e fui fazendo o melhor que pude, e no fundo fiz muitas escolhas e tomei atitudes de que me orgulho, com consciência.
Desta vez é diferente...já tinha vindo a sentir gradualmente um crescendo desse amor, mas não chegava aquele tamanho. Mas todos os desafios, as exigências, as provas, têm sido tantas...as escolhas entre medo e amor têm sido mais que muitas, que fica difícil chegar a esse estado, e tenho sentido uma alternância muito rápida, entre amor, dor e medo é um rodopio que me tem deixado exausta, apesar do orgulho de conseguir escolher o amor na maioria das vezes.
E não deixa de ser curioso, que no momento em que os desafios são maiores (se se pode chamar isso), em que parecem inultrapassáveis, em que as circunstâncias gritam medo, caos, desconhecimento total do que fazer, e do que possa ser feito, e tão pouco do caminho a seguir, no momento em que se prescinde de um certo ou errado, que se prescinde de um conjunto de estruturas que parecem já não estar adequadas ás exigências, mas que da mesma forma parecem não surgir alternativas a serem formadas. No momento em que tinha tudo para entrar em medo e dor, mas que aceito o momento tal como ele é, sou assolada desta grandeza de amor, que faz o meu peito ficar de um tamanho e com um sentir difícil de descrever. E independentemente de não saber o que significa, adoro senti-lo, e só o que tenho para dizer é, obrigado por estares de volta.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Confia...

Tudo o que eu te pedia hoje era um bocadinho de tranquilidade. Mas olho para trás e vejo como toda esta instabilidade me tem feito crescer, mas estou cansada sabes?! Eu sei que me disseste, que só falta este bocadinho...que é o mais difícil, como quando um atleta faz o último trecho de percurso até à meta, depois da longa corrida, que aqueles últimos metros são os mais difíceis, ver a meta mas sentir o cansaço.
Sei que me tens dito, e feito sentir, o que isto tudo significa, a importância de passar por estas etapas, o crescimento que elas trazem, e o que no fim irá resultar. Sei como me tens dito, que depois de estar a viver todo este nível de restrição, de o ter aceite vivenciar, não me devo esquecer, que tudo é dual, e que a seguir só pode vir a abundância.

Disseste-me aquilo que mais difícil é para mim de lidar, porque nunca achei conseguir fazê-lo, que exactamente por todo este percurso, pela diferença, pela crença, pelas minhas escolhas que a determinada altura parecem incompreensíveis, até para mim, que é aí que está a minha energia de indigo, que foi por isso que vim assim. E isso fez-me sentir a energia de ser diferente, de ter que abrir o caminho, mesmo que seja apenas o meu, tendo de enfrentar tantos desafios, e de sentir esta energia de estar sozinha, a energia de que é o meu caminho, só meu.

Na medida que me envias todos estes desafios, que tens enviado ultimamente...e são mesmo muitos, de várias áreas, existem momentos de muita dor, mas existem momentos de força, de certeza e de uma confiança incompreensível, pelo menos para mim, confiança esta que só pode vir por me sentir tão ligada a ti.
Estas ondas de emoções que passam por mim, este saber não sei vindo de onde, esta coisa de sentir mais do que alguma vez senti, como se fosse a coisa mais normal do mundo, ainda é difícil, de observar e principalmente de acreditar. Mas na medida em que se comprova a verdade de algumas delas, vêm uma confiança, e uma atitude mais crente relativamente a elas, e com isso assumi-las.

Hoje pensava, o que queres tu de mim? Mas já nem esta energia de questionar, revoltar, faz sentido, porque vêm uma sensação de benção altamente estranha, como se eu soubesse o quanto tudo isto vai ser bom para mim. E pergunto, como é possível? Quando no meio de todo este caos nada parece assentar, dar trégua? Quando olho e vejo tudo exactamente como estava? Quando ultimamente vivo os desafios mais difíceis que alguma vez vivi, não os de maior sofrimento, mas o que implicam mais de mim, mais da minha escolha? Quando não sei se, a cada um que vêm, vou ser capaz de superar mais este, e ainda mais díficil de ser superado, principalmente quando se perdeu, todas as regras, todas as referências, e só o que sobrou fui eu mesma, ainda sem saber o que sou realmente.

E depois de tudo, olho para o peito e continua lá amor...amor pelo meu caminho, pelas minhas escolhas, pelo meu crescimento, por tudo o que me tens trazido de bom e de desafio. Mas a cada novo desafio vem um medo de não saber o que fazer com ele.
Não sei, sei que me mostras respostas, e é como se tivesses só a pedir... CONFIA.
E tenho confiado tanto, ou pelo menos acho que sim...e dizes que sim. Mas é ainda mais dificil quando elevas o desafio, tirar tudo, e mesmo assim continuar a confiar.
E hoje quando senti desapegar de tudo, prescindir de tudo...e ficar só tu e eu, sinto que estou mais preparada para a nova fase que dizes que tenho de viver, porque tenho de vivenciar tudo. E dizes que depois de vivenciar a dor, e fazer essa aprendizagem, está a chegar a hora de aprender, a leveza, a alegria, a felicidade...sabendo, que sempre tudo terá o seu dual.
E no momento em que isto me faz um enorme sentido, também vêm um será?! Mas confio que sim, porque me sinto mais merecedora, porque me amo mais, porque tudo o que tenho feito é me escolhido a mim, e tenho conseguido nos desafios, escolher o valor mais alto, o amor. Mas depois vens com um desafio ainda maior, e o polo oposto, o que sinto que será o resultado de tudo isto, parece nunca chegar.
E é aí que voltamos ao antes da meta, os minutos intermináveis entre o sitio onde estamos, e o chegar ao fim, não do caminho, mas deste patamar, para iniciar uma nova subida!