Pensamento do Dia...

"É legítimo querer que nos amem por quem somos … mas é nossa a responsabilidade de sermos quem somos…fielmente."

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 a chegar...tudo a ser mexido!

 Que sufoco este que sinto no peito. Há dias em que acordo e a sensação já lá está, como se fosse o mote do dia, a emoção que condiciona todo o dia, e incita o sentir, dar-lhe atenção e perceber o seu significado.
Esta época de final de ano, tem me deixado com uma instabilidade, desconfortável, uma tristeza profunda, e uns desafios aliados á consciência emocionalmente intensos.
O ano ainda não mudou, mas desde o natal que sinto uma revolução interior, as emoções estão um caos, uma fragilidade enorme, uns medos e sentimentos, que tinha conseguido ocultar de mim própria, e eles voltaram...é uma sensação de que afinal continuam aí, quando o que eu queria era corrigi-los, mudá-los e ainda não consegui...!
Este medo, que faz parte de mim, aumenta com a sensação das mudanças que se avizinham, aliás com as mudanças que já estão a acontecer, escolhidas por mim. 
O medo das consequências das minhas escolhas, mas que eu sei que são as melhores para mim, a afirmação do que se É, pelo fazer, pelo dizer, a afirmação de uma identidade dissociada do mundo que me rodeia, porque é a essência do que sou...e com isto a responsabilidade de ter a vida nas mãos, de já não ter nenhum meio de segurança, ninguém a proteger, a fazer esse papel.
Ainda são muitas as amarras que me travam, as do apego, as do medo da rejeição, as da culpa por aquilo que provoco nos outros...e quando sinto o risco a aumentar, quando permito mais, quando me abro mais ás consequências, e á vida, é uma dor difícil de encarar.... quando me abro mais ás pessoas, e me exponho mais nas circunstâncias, cresce uma vontade de fugir e não encarar nada disto!!
Fico triste por não ter, por ainda precisar, e por antecipar todo o percurso que me espera, dorido, mas que quero fazer, apesar de tudo...porque é impossível parar esta coisa que me leva para a frente, quando se sabe que esse é o único modo de ser feliz, e se não o for, dificilmente existe outro.

São muitas as dificuldades que ainda tenho, e noto cada vez mais não me são dadas facilidades, as coisas têm de ser conquistadas, não com esforço, mas com a exposição do EU, tarefa que quando penso que estou melhor, é ainda porque não cheguei ao patamar, em que sinto risco adequado a esse nível de consciência, porque quando acontece, os mecanismos de fuga tendem a ser os mesmos, o medo cresce de uma forma incontrolável, e só resta lidar com a dor de tudo isto, e de todas as mudanças que por ai vão surgir, sabendo que seja o que for, é o melhor para mim.



O medo não faz com que deixes de ser rosa,
O medo faz com que a rosa que há em ti, deixe de ter vida, deixe de ter todas as caracteristicas que a leva a ser apreciada...a cor, o cheiro, o brilho que irradia da sua vivacidade.
Mas tu não percebes, porque olhas e continuas a ser rosa...não percebes!
E o que levou a que o medo se espalhasse? o que levou a que essa rosa que és deixasse de ser cuidada?
A reposta é falta de amor... e este é o truque, põe amor, onde tens medo...
A cada momento em que sentes medo, olha para a situação e procura onde há amor, e vais ver como o medo foge...
E então vais perceber, como é uma rosa criada com amor, em como ela promove amor nos outros, em como ela irradia beleza, simplicidade, e um estar inteiro.
No final vais ver a diferença, entre duas coisas tão iguais, que se destingem apenas por aquilo que as alimenta, e isso faz absolutamente toda a diferença.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sentir, e mais sentir...


As palavras têm andado aqui, dentro, para serem escritas...ditas...
Acho que o processo de as escrever não acontece logo que quero, porque preciso de as sentir, uma por uma, e todo o significado que o conjunto têm, mas parece que forma um novelo demasiado emaranhado, que tenho dificuldade em encontrar a ponta.
As primeiras palavras que surgiram  aquando destes momentos foram...

Quando não temos aquilo que queremos, o que nos resta fazer?!

Quando não temos os momentos que gostaríamos, e neles faltam as pessoas com os mesmos desejos, os mesmos modos de ver, e principalmente de sentir a vida, o que nos resta fazer?!

Quando as nossas escolhas nos levam a determinado ponto, em que não gostamos do que perdemos, mas também não conseguimos ser felizes com o que temos, principalmente com as escolhas que nos levaram até lá, o que resta?!

E quando no meio de tudo isto, temos duvidas se a dita sensibilidade que se tem, é tolerável face á intensidade do sentir, que ela acarreta, o que resta?!

São tantas dúvidas, inúteis, retóricas, pois sabemos perfeitamente as respostas, sabemos muito bem o que resta!
Resta aceitar, que o agora é aquele momento, e que isso nos quer fazer ver, sentir alguma coisa... aceitar sobretudo, que aquele é um momento de confronto com as consequências das escolhas anteriores, muitas vezes já frente a frente com as novas!
É tão estranho sentir na prática, o que aquela frase quer dizer...o, já não sou o que era, mas também ainda não sou outra coisa...
É estranho sobretudo, porque realmente já se É algo novo, mais perto da essência é o que se espera, mas parece que a mente não acompanhou a mudança, então parece que continuamos á espera dos padrões antigos, dos outros...e dos nossos...como se não soubéssemos SER esta nova pessoa, como se de repente entrássemos no filme errado.
Mas não, mudámos, fizemos novas escolhas e claro o mundo á nossa volta, mudou connosco...e quando percebemos isso lá vem uma sensação terrível de perda, difícil, mas necessária...é puro desapego!!

O que nos resta fazer?!
Deixar doer...ficar triste numa profundidade incalculável, pois a sensibilidade encoberta até aqui não fazia prever o tamanho!
E depois disto fazer as escolhas coerentes com a nossa verdade, a nossa essência, por mais que doa, porque a certeza de que esse é o caminho é gigante, e a felicidade só é possível com essa verdade, essa liberdade, esse amor por nós próprios!

E cada vez o peso fica maior, de que a vida é só e apenas nossa...sentir essa individualidade é simultaneamente uma liberdade soberba e uma solidão, uma dor grandiosa.

E o percorrer deste caminho torna-se uma coisa inevitável, pois na consciência estão presentes todas as memórias de não o fazer...e depois de conhecermos algo que nos leva mais próximos da felicidade, somos incapazes de ignorar e deixar essa sensação para trás, porque a partir daí mudámos, e tudo vale muito mais a pena.

E ontem de repente, no meio de todo este processo surgiu...

Se voar te faz feliz..VOA!
Se ficar te faz feliz...FICA!
Mas voa com a liberdade, de quem não tem nada a prender-lhe as asas...
Mas fica, inteiro, como se absorvesses cada momento...
E ai vais ver, como aquilo que fazes não importa, mas sim aquilo que sentes!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vinha eu aqui ao blog escrever, porque tenho sentido palavras a sair, como se de uma conversa interna se tratasse, e vejo que há novo post num blog que adoro...e que todos os que lêem a Era devem passar a seguir também, o Olinda Cris - Quem sou eu!!

Ultimamente tenho andado com uma sensação estranha, uma sensação aérea, como se só metade de mim andasse cá e a outra andasse não sei onde. Mas nesta face tudo parece mais perceptível, como se a minha visão, e o meu sentir dos acontecimentos, dos momentos tivessem sido aumentados, e as coisas fizessem mais sentido. 
Este último post, do blog da Cris (vou tratar assim, que gosto mais), vem de encontro a isso mesmo, é como se um conjunto de coisas ás quais tenho chegado á conclusão tivessem sido transcritas.
O facto de partilharmos o signo com maior ego deve ajudar, mas o facto é que tudo o que eu sinto que os últimos acontecimentos têm feito, é um trabalho gigante com o ego, de o partir em mil e um pedacinhos, para que eu volte a sentir, mais, melhor... e tem resultado,  já se sente a diferença.
Mas é um trabalho doloroso, e a última martelada, fez, como já escrevi aqui, que duvidasse pela primeira vez, muito a sério, se queria seguir, se queria recuperar o sentir.
Mas felizmente o medo passou rápido...

Mas com este "novo" sentir, (mas conhecido, porque recuperei sentimentos que não tinha á muito tempo), esta nova consciência que se associa, vejo tantas coisas novas, que tenho de aprender, e que já consigo olhar de frente, graças a essa fenda que se abriu no meu ego.
Humildade é uma dessas coisas, tenho pensado e sentido muito sobre isso...e esta humildade não é aquela que as pessoas olham e dizem "tão boa pessoa, e tão prestável", porque essa até dizem que tenho...mas não, não tenho....esta humildade vem de enfrentar as pessoas, os medos, o orgulho, (e como leão que sou, como era possível face a este ego gigante ter tamanha humildade?!!?)... esta humildade, vem de aceitar os outros, quando menos gostamos do que estamos a sentir, de perceber o real sentir por detrás daquela máscara, advém de sentir aquele SER humano como igual a mim.
E eu á conta da consciência do tamanho do meu ego, do medo de não ser humilde o suficiente, do medo de ser arrogante, do medo de impor demais a minha opinião sobre as coisas, tenho fugido do que pensava ser o pólo oposto, a posição de "mestre"!!
Não percebendo, que o equilíbrio está em ser, em trabalhar os dois, e ao mesmo tempo.

Todos nós temos algo a ensinar, e algo a aprender, e essa é a verdade da vida!! 
Eu separava sempre muito, o aprendo com aqueles, e explico aos outros, coitadinhos que andam fora disto. Nada mais errado...
Eu aprendo contigo e ensino-te a ti... assim é que é certo, assim é que me faz ter a humildade de reconhecer o "coitadinho" como mestre...e assim também faz com que tenha a humildade perante mim, de ver como tenho coisas para ensinar a outros "mestres"! E assim deixa de haver hierarquia, nem possibilidade de o ego se emproar perante ninguém, nem se defender do outro meio mundo...igualdade...SER para SER, tão somente isto...tão simples assim!
E eu fui fugindo á minha função de ensinar, com medo da arrogância, com medo de achar que era mais que os outros, já o estava a ser...não assumindo o meu "poder" por uma falsa modestia, por um medo de não ter controle, pelo medo de errar.
E hoje quando sinto, que do nada o que eu digo, pode fazer sentido para alguém, é que dou conta da falsidade de tudo isto, do esquema que o meu ego mais uma vez criou, o de fugir, e de como eu não o assumir esse poder, pode ser não cumprir o papel que tenho na vida de determinada pessoa, e ela tem na minha.

E com tudo isto, uma frase que á bastante tempo, de repente me suou ao ouvido, faz cada vez mais sentido...

Humildade, não é ser superior, nem inferior a ninguém, é ser igual.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Você é uma Obra de Arte...

Tudo Pode Acontecer...

Andava eu a tentar por em dia algum trabalho, mas não consigo concentrar-me!!
Pensava em escrever no blog, mas tenho resistido tanto a essa ideia, e ainda não percebo bem porquê. Mas ao sentir tantas palavras, emoções aqui entaladas, escrever torna-se uma necessidade...a de talvez perceber no final, o que tudo isto significa...as palavras para mim, servem muito esse intuito!
Os últimos dias têm sido confusos, apenas para variar, não fosse esse o meu estado por natureza...
Todo o processo pelo qual tenho passado nos últimos meses tem sido intenso, tem feito mudanças internas bem grandes, têm-me mostrado uma outra perspectiva de vida, que me fez talvez chegar mais perto da minha.
Mas com a mudança, com a consciência, vem mais responsabilidade, a de por em prática o que se É, e não fingir que continua tudo na mesma, apenas por não se aguentar as consequências...
E no SER, vêm as consequências...as boas,  e as não tão boas...e estas últimas só não o são pela dor que causam, porque têm o papel de degrau neste caminho, em que é doloroso subir, mas extremamente necessário e fundamental, para subir nesta escalada de SER Feliz!!

As boas, essas contribuem para uma aprendizagem igualmente incrivel, porque á conta delas também olhamos para nós, e repensamos várias atitudes...várias perspectivas... mas acima de tudo, essas fazem que cresça no peito uma gratidão enorme, uma certeza de que o caminho é o certo, o de orgulho por ter "ontem" feito determinadas escolhas...

Mas neste misto, entre umas e outras, fica o sentimento estranho...de satisfação e insatisfação juntos...um amor, pelo que se tem e um medo, do desconhecido que virá, ao saber que é por ali, mas que nada depende da acção, apenas da escolha... E ser apenas espectador, ás vezes é difícil, outras vezes delicioso....
E é esta mistura de emoções enormes, que me enche o peito, e faz com que pareça que tenho um nó...que só se vai desfazer a seu tempo...

E vêm me á cabeça uma frase que me surgiu á uns tempos, bem de repente...
Tudo pode acontecer...
E cada vez acredito mais que isto é uma grande verdade, quando não controlamos, quando conseguimos diminuir a agitação mental e ficar no lugar certo...mais perto de apenas sentir!!

E aconteça o que acontecer, nunca mais nada será igual, e eu nunca mais serei a mesma!!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fim - e novo Começo

Desde ontem só penso em como o universo não brinca em serviço.

Tantas são as vezes em que inconscientemente se quer fugir de determinadas emoções, evitar determinadas situações, determinadas conversas, apesar de um compromisso sério de viver o que vier, mas enquanto não vêm o ego evita ao máximo passar por isso...puro controle.

Mas como não há hipótese nenhuma de ter esse compromisso e não vivenciar as coisas, quando menos esperamos, de onde menos esperamos, lá vem a vivência, que ocorre apesar de todos os cuidados, irónico não?! Mais irónico ainda é essa experiência vir através de um pressuposto que não é real,  (porque realmente conseguimos evitar o real), apenas de uma interpretação diferente da intenção, mas isso não muda nada, a sensação de exposição é dura, e em segundos, no momento em que menos esperava lá sou eu confrontada com aquela dor enorme, que tenho tantas dúvidas de conseguir sentir, dado o tamanho.
É desta dor, que o ego foge a sete pés e eu também, porque quando sinto, quero apenas que pare, não fosse o compromisso, não aguentava...a sensação de estar a ser partida em duas, de estar a sentir uma dor impossível, mete medo... e ou não me sinto sozinha, ou não sei...

E com isto senti mais que nunca, a escolha que tenho de fazer, e o que ela implica... como diria Skakespeare, Ser ou não Ser, eis a questão...Essa é a escolha, e Ser implica permitir esta sensibilidade toda, que percebo cada vez mais o seu tamanho, mas implica sentir na mesma proporção esta dor toda. 
Acho que foi a primeira vez que questionei, ou pelo menos de forma tão consciente, se queria isso, e se realmente mais uma vez, afirmava o compromisso, de sentir...Questionei muito a sério, se não preferia manter-me assim, sem sentir isto tudo, tamanha a dor.
E isso é uma coisa que tenho percebido nos últimos tempos, que com todo o trabalho que tenho feito, a cada vez que vivencio algo, é um outro patamar de dor, mais forte...mas normalmente sentir isso dá-me uma sensação de libertação, desta vez não, foi sufoco puro!!

E depois disso, o meu ego teve várias ideias para fugir, apesar do restante de mim, não ter forças para nada...e foi assim que aconteceu, sem força, só fiquei....muitas horas, só fiquei...
E hoje apesar de sentir no peito, uma dor latente, a cicatriz doída da ferida aberta ontem, vejo que é verdade...mais uma vez é verdade...oiço na minha cabeça aquela frase... " Sente, fica, que é para passar depressa...", e passa mais depressa que alguma vez passaria ou mesmo passou, porque já senti isto outras vezes.

E quando fui dormir, pensei, o que quer isto dizer, o que é suposto perceber...fecho os olhos, penso nos livros, e vêm "muito mais luz", e penso que graça tens tu, esta dor imensa e só podia, quanto mais se sente dor, e se aceita sentir, mais perto se fica, mais alta é a energia...muito mais luz, fico eu a pensar...
Mas como sou terrível, resolvo tirar as peças para confirmar...e claro a mensagem que sai é mesmo do "muito mais luz"... E vai de encontro realmente ao que á já uns dias tenho vindo a sentir...


"Fim - e novo Começo"
É o fim.
O fim das grandes esperanças, das grandes ilusões.
Há que acabar. Deixar acabar o que não anda, o que não desenvolve.
Tudo o que não se desenvolve naturalmente é porque não é para ti. E se não é para ti, deixa ir. Larga. Solta.
Há coisas que são tuas e querem manifestar-se. Estão a aproximar-se a passo rápido e querem se expor. Querem mostrar-se, querem que as aceites na vida como tuas, sem equívocos, sem hesitações.
Mas de lá de cima encontram-te cheio de certezas, cheio de resistência, cheio de medo da mudança, do novo.
E tu não soltas o velho.
Vês a ironia?
Se continuares como estás, irás perpetuar a vida mesquinha e pequenina que tens vivido.
Se soltares as amarras do velho e conhecido irás soltar-te no ar e serás levado para direcções imprevistas.
Onde mora o que é para ti. Onde está o que é teu. E o que é teu é muito mais do que a tua pequena mente pode imaginar.
Isso, eu te garanto.

Jesus

Alexandra Solnado - Muito Mais Luz

Depois disto, só consegui sentir um conforto, que minimiza a dor, e me dá a certeza que sentir vale a pena, que o compromisso de fazer este caminho vale a pena, e que por mais que doa, por mais que ainda tenha de ir a sítios, dos quais vou querer fugir... Tudo isto vale mesmo a pena!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Momento

Realmente cada vez mais aceito que a vida é feita de momentos, pequenos, maiores, mas momentos...momentos que podem demorar, segundos, minutos, horas, um dia....mas apenas um momento!!
Momentos novos, momentos extraordinários, momentos apenas bons, ou apenas maus... e um único dia pode estar repleto deles, e da dualidade que encerra cada um.
É impressionante, como a vida nos mostra em poucas horas, como podemos vivenciar um extremo e o outro, e tudo acontece dentro de nós, e muitas vezes apenas dentro.
A resitência a viver os opostos ainda é alguma, e ontem comentava com uma amiga, em como é ás vezes mais díficil viver, sentir, apreciar, aceitar e permitir, o bom, a alegria, os momentos de descontração, e os momentos de pura felicidade.
Talvez venha da consciência e medo associados, ao eventualmente deixará de ser esse momento para passar a ser outro!

Depois de na minha cabeça terem sido lançadas sementes, acerca do confiar...do que isso significa, implica... indo de encontro a minha dificuldade em o fazer (ao que parece), não porque não confie nas pessoas, mas porque pareço ter em constante alarme um sensor de perigo.. Indo este conceito ao seu termo mais lato, de confiar no "Será o que tiver de ser", e até ai são muitas as vezes em que as dúvidas se instalam!

Depois disso, vem a resistência assolar a minha cabeça, incomodar o sentir, e alimentar este ego. E porquê? De onde raio veio ela, nesta situação tão simples, tão prática comum para mim?



Ainda vou conseguir perceber o porquê e como ela vem tão rapidamente em minha defesa...


"Assim, lembre-se disto. Se você tiver medo da dor, permanecerá hipnotizado; ficará velho e morrerá. Perdeu uma oportunidade. Se você quiser estar consciente, então terá de estar consciente da dor e do prazer; eles não são fenômenos separados. E um homem que se torna consciente se torna muito feliz, mas também capaz de profunda infelicidade, da qual a maioria não é capaz."