Que sufoco este que sinto no peito. Há dias em que acordo e a sensação já lá está, como se fosse o mote do dia, a emoção que condiciona todo o dia, e incita o sentir, dar-lhe atenção e perceber o seu significado.
Esta época de final de ano, tem me deixado com uma instabilidade, desconfortável, uma tristeza profunda, e uns desafios aliados á consciência emocionalmente intensos.
O ano ainda não mudou, mas desde o natal que sinto uma revolução interior, as emoções estão um caos, uma fragilidade enorme, uns medos e sentimentos, que tinha conseguido ocultar de mim própria, e eles voltaram...é uma sensação de que afinal continuam aí, quando o que eu queria era corrigi-los, mudá-los e ainda não consegui...!
Este medo, que faz parte de mim, aumenta com a sensação das mudanças que se avizinham, aliás com as mudanças que já estão a acontecer, escolhidas por mim.
O ano ainda não mudou, mas desde o natal que sinto uma revolução interior, as emoções estão um caos, uma fragilidade enorme, uns medos e sentimentos, que tinha conseguido ocultar de mim própria, e eles voltaram...é uma sensação de que afinal continuam aí, quando o que eu queria era corrigi-los, mudá-los e ainda não consegui...!
Este medo, que faz parte de mim, aumenta com a sensação das mudanças que se avizinham, aliás com as mudanças que já estão a acontecer, escolhidas por mim.
O medo das consequências das minhas escolhas, mas que eu sei que são as melhores para mim, a afirmação do que se É, pelo fazer, pelo dizer, a afirmação de uma identidade dissociada do mundo que me rodeia, porque é a essência do que sou...e com isto a responsabilidade de ter a vida nas mãos, de já não ter nenhum meio de segurança, ninguém a proteger, a fazer esse papel.
Ainda são muitas as amarras que me travam, as do apego, as do medo da rejeição, as da culpa por aquilo que provoco nos outros...e quando sinto o risco a aumentar, quando permito mais, quando me abro mais ás consequências, e á vida, é uma dor difícil de encarar.... quando me abro mais ás pessoas, e me exponho mais nas circunstâncias, cresce uma vontade de fugir e não encarar nada disto!!
Fico triste por não ter, por ainda precisar, e por antecipar todo o percurso que me espera, dorido, mas que quero fazer, apesar de tudo...porque é impossível parar esta coisa que me leva para a frente, quando se sabe que esse é o único modo de ser feliz, e se não o for, dificilmente existe outro.
Fico triste por não ter, por ainda precisar, e por antecipar todo o percurso que me espera, dorido, mas que quero fazer, apesar de tudo...porque é impossível parar esta coisa que me leva para a frente, quando se sabe que esse é o único modo de ser feliz, e se não o for, dificilmente existe outro.
São muitas as dificuldades que ainda tenho, e noto cada vez mais não me são dadas facilidades, as coisas têm de ser conquistadas, não com esforço, mas com a exposição do EU, tarefa que quando penso que estou melhor, é ainda porque não cheguei ao patamar, em que sinto risco adequado a esse nível de consciência, porque quando acontece, os mecanismos de fuga tendem a ser os mesmos, o medo cresce de uma forma incontrolável, e só resta lidar com a dor de tudo isto, e de todas as mudanças que por ai vão surgir, sabendo que seja o que for, é o melhor para mim.
O medo não faz com que deixes de ser rosa,
O medo faz com que a rosa que há em ti, deixe de ter vida, deixe de ter todas as caracteristicas que a leva a ser apreciada...a cor, o cheiro, o brilho que irradia da sua vivacidade.
Mas tu não percebes, porque olhas e continuas a ser rosa...não percebes!
E o que levou a que o medo se espalhasse? o que levou a que essa rosa que és deixasse de ser cuidada?
A reposta é falta de amor... e este é o truque, põe amor, onde tens medo...
A cada momento em que sentes medo, olha para a situação e procura onde há amor, e vais ver como o medo foge...
E então vais perceber, como é uma rosa criada com amor, em como ela promove amor nos outros, em como ela irradia beleza, simplicidade, e um estar inteiro.
A cada momento em que sentes medo, olha para a situação e procura onde há amor, e vais ver como o medo foge...
E então vais perceber, como é uma rosa criada com amor, em como ela promove amor nos outros, em como ela irradia beleza, simplicidade, e um estar inteiro.
No final vais ver a diferença, entre duas coisas tão iguais, que se destingem apenas por aquilo que as alimenta, e isso faz absolutamente toda a diferença.