São muitos os momentos, em que procuro desesperadamente voltar para a minha concha...são momentos cada vez mais curtos, mas de intensidade cada vez maior, em que me quero esconder, em que não quero lidar com aquela emoção, em que acho que não vou aguentar sentir aquilo....
E agora, com a escolha cada vez mais consciente, com a escolha de ir lá exactamente onde a dor mais profunda está, é como se eu tivesse como missão levar uma bomba que vai detonar no momento em que essa missão for comprida, e no momento em que a acabo, querer desesperadamente fugir a tempo.
Conclusão, não posso ter ambas...ou cumpro e fico lá a sentir as consequência, sendo que esse é o objectivo máximo, ou simplesmente escolho não a fazer.
E como HOJE essa escolha já nem é considerada, fico ali...a sentir-me ridicula, por saber o que ia acontecer, e mesmo assim ir...ou ridicula por achar sequer, que ia conseguir fugir...
E é esta a palavra que mais vezes povoa a minha mente, "ridiculo"...
...eu não saber lidar com esta dor, com esta fragilidade!
E é esta a palavra que mais vezes povoa a minha mente, "ridiculo"...
...eu não saber lidar com esta dor, com esta fragilidade!
...eu me sentir culpada, quando esse cumprir, deixa o meu redor, em tumulto, e por ter medo de perder quem habita nele!
...e pior que isso, ridiculo eu saber que do jeito que sempre fiz não deu certo, que só serviu para cada vez ir doendo mais, para se tornar cada vez mais insuportável, sufocante, ao ponto de tantas vezes sentir, que não conseguia tolerar mais isso!
...e pior que isso, ridiculo eu saber que do jeito que sempre fiz não deu certo, que só serviu para cada vez ir doendo mais, para se tornar cada vez mais insuportável, sufocante, ao ponto de tantas vezes sentir, que não conseguia tolerar mais isso!
Ao escrever isto sinto um medo terrível, que faz parte de quem não sabe, o que acontece agora, que se começa a mudar todas as regras do jogo, e em que o jogador principal se sente perdido, principalmente porque neste novo jogo, as regras são poucas ou quase nenhumas...
A regra é apenas a cada momento escolher, Amor ou Medo? é a pergunta...e com essa escolha perceber, o que tinha que ser vivenciado...
A regra é apenas a cada momento escolher, Amor ou Medo? é a pergunta...e com essa escolha perceber, o que tinha que ser vivenciado...
No final a questão que se coloca é, queres mesmo voltar para a concha?! A resposta é 100% conclusiva, NÃO... E quando é o contrário, é apenas um grande medo a falar!
Partilho, uma música que me disse muito, "Change",
if everything you think you know, makes your life unbearable, Would You Change?