Pensamento do Dia...

"É legítimo querer que nos amem por quem somos … mas é nossa a responsabilidade de sermos quem somos…fielmente."

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Voar Juntos...

"Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo. - Nós nos amamos e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer? E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse: - Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê- lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
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Os jovens se abraçaram com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares. - E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem. - Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro. Quando as tiver bem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.
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O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar. Foi então que o velho desamarrou os pássaros e disse: - Jamais esqueçam o que acabaram de ver... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados."
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Retirado da Internet

quarta-feira, 29 de abril de 2009

As Sete Maravilhas...

"Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
- O Taj Mahal
- A Muralha da China
- O Canal do Panamá
- As Pirâmides do Egito
- O Grand Canyon
- O Empire State Building
- A Basílica de São Pedro
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Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina, não tinha virado a sua folha ainda. O professor então perguntou se ela tinha problemas com a sua lista. A menina quieta respondeu: - Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos. O professor disse: - Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la. A menina hesitou, então leu: - Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Sentir
5 - Rir
6 - Amar
7 - E Viver...
A sala então ficou completamente em silêncio."
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Retirado da Internet

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Presente....

"Há um tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal. Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse: - Isto é para você, paizinho! Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo: - Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa? A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: - Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos para você. O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse. Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali. De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos. Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante que esta."
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Retirado da Internet

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O que é o amor?

"Numa sala de aula, haviam várias crianças; quando uma delas perguntou a professora: - Professora, o que é o AMOR ? A professora sentiu que a criança merecia uma resposta a altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças sairam apressadas e, ao voltarem, a professora disse: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: - Eu trouxe esta FLOR, não é linda ? A segunda criança falou: - Eu trouxe esta BORBOLETA - veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção. A terceira criança completou: - Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO - ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha ? E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você nada trouxe ? E a criança timidamente respondeu: - Desculpe, professora. Vi a FLOR, e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu PERFUME exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA, leve, colorida... ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo: o perfume da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe? A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o AMOR em nosso coração."
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sábado, 25 de abril de 2009

O galo

"Era uma vez um grande quintal onde reinava soberano e poderoso galo. Orgulhoso da sua função, nada acontecia no quintal sem que ele soubesse e participasse. Com a sua força descomunal e coragem heróica, enfrentava qualquer perigo. Era especialmente orgulhoso de si mesmo, das suas armas poderosas, da beleza colorida de suas penas, de seu canto mavioso. Todas as manhãs acordava pelo clarão do horizonte e bastava que cantasse duas ou três vezes para que o sol se elevasse acima para o céu. "O sol nasce pela força do meu canto", dizia ele. "Eu pertenço à linhagem dos levantadores do sol. Antes de mim era o meu pai; antes do meu pai era o meu avô!" ...
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Um dia uma jovem galinha de beleza esplendorosa veio morar no seu reinado e o galo apaixonou-se por ela. A paixão correspondida culminou numa noite de amor para galo nenhum colocar defeito. E foi aquele amor louco, noite adentro. Depois do amor, já de madrugada, veio o sono. Amou profundamente e dormiu profundamente. As primeiras luzes do horizonte não o acordaram como de costume. Nem as segundas. ... Para lá do meio dia, abriu os olhos sonolentos para um dia azul, de céu azul brilhante e levou um susto de quase cair. Tentou inutilmente cantar, apenas para verificar que o canto não lhe passava pelo nó apertado da garganta.
- "Então não sou eu quem levanta o sol?", comentou desolado para si mesmo. E caiu em profunda depressão.
O reconhecimento de que nada havia mudado no galinheiro enquanto dormia trouxe-lhe um forte sentimento de inutilidade e um questionamento incontrolável de sua própria competência. E veio aquele aperto na garganta. A pressão no peito virou dor. A angústia se instalou definitivamente e fez com que ele pensasse que só a morte poderia solucionar tamanha miséria.
"O que vão pensar de mim?", murmurou para si mesmo, e lembrou daquele galinho impertinente que por duas ou três vezes ousou de longe arrastar-lhe a asa. O medo lhe gelou nos ossos. Medo. Angústia. Andou se esgueirando pelos cantos do galinheiro, desolado e sem saída.
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Do fundo de seu sentimento de impotência, humilhado, pensou em pedir ajuda aos céus e rezou baixinho, chorando. Talvez tenha sido este momento de humildade, único em sua vida, que o tenha ajudado a se lembrar que, numa árvore, lá no fundo do galinheiro, ficava o dia inteiro empoleirado um velho galo filósofo que pensava e repensava a vida do galinheiro e que costumava com seus sábios conselhos dar orientações úteis a quem o procurasse com seus problemas existenciais. O velho sábio o olhou de cima de seu filosófico poleiro, quando ele vinha se esgueirando, tropeçando nos próprios pés, como que se escondendo de si mesmo. E disse: "Olá! Você nem precisa dizer nada, do jeito que você está. Aposto que você descobriu que não é você quem levanta o sol. Como foi que você se distraiu assim? Por acaso você andou se apaixonando?".
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Sua voz tinha um tom divertido, mas ao mesmo tempo compreensivo, como se tudo fosse natural para ele. A seu convite, o galo angustiado empoleirou-se a seu lado e contou-lhe a sua história. O filósofo ouviu cada detalhe com a paciência dos pensadores. Quando o consulente já se sentia compreendido, o velho sábio fez-lhe uma longa preleção: "Antes, quando você ainda achava que até o sol se levantava pelo poder do seu canto, digamos que você estava enganado. Para definir seu problema com precisão, você tinha o que pode ser chamado de "Ilusão de Onipotência". Então, pela mágica do amor, você descobriu o seu próprio engano, e até aí estaria ótimo, porque nenhuma vantagem existe em estar tão iludido. Saiba você que ninguém acredita realmente nessa história de canto de galo levantar o sol. Para a maioria, isto é apenas simbólico: só os tolos tomam isto ao pé da letra. "Entretanto, agora", continuou o sábio pensador, "você está pensando que não tem mais nenhum valor, o que é de certa forma compreensível em quem baseou a vida em tão grande ilusão. Contudo, examinando a situação com maior profundidade, você está apenas trocando uma ilusão por outra ilusão. O que era uma 'Ilusão de Onipotência' pode ser agora chamado de 'Ilusão de Incompetência'. Aos meus olhos, continuou o sábio, nada realmente mudou. Você era, é e vai continuar sendo, um galo normal, cumpridor da sua função de gerenciar o galinheiro, de acordo com a tradição dos galináceos. Seu maior risco, continuou o pensador, é o de ficar alternando ilusões. Ontem era 'Ilusão de Onipotência', hoje, 'Ilusão de Incompetência'. Amanhã você poderá voltar à Ilusão de Onipotência novamente, e depois ter outra desilusão...
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Pense bem nisto: uma ilusão não pode ser solucionada por outra ilusão. A solução não está nem nas nuvens nem no fundo do poço. A solução está na realidade". Após um longo período de silêncio, o velho galo filósofo voltou-se para os seus pensamentos. Nosso herói desceu da árvore para a vida comum do galinheiro. Na dia seguinte, aos primeiros raios da manhã, cantou para anunciar o sol nascente. E tudo continuou como era antes."
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Retirado da Internet

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Mendigo...

"Certa vez, um rei, mandou seus soldados colocarem um convite em praça pública para todos moradores do seu reino e dos reinos vizinhos, e quem quisesse, comparecer a uma festa incrível que seria dada no castelo. O povo se alegrou e correram pra se preparar para a festa. Um mendigo que morava na tal cidade, ficou muito feliz, pois há muito tempo não comia decentemente, mas ao se aproximar do cartaz com o convite, seu semblante foi aos poucos se transformando em raiva... onde já se viu! gritava ele, esse rei é um patife!! esbravejou. No final do convite, tinha uns dizeres que diziam: É obrigatório o uso de vestimentas Especiais.
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O mendigo ficou extremamente irritado onde iria conseguir tais roupas ? e resolveu falar com o rei. Logicamente os guardas do palácio barraram sua entrada; e ele da porta do castelo gritava a pleno pulmões: Eu quero falar com o rei eu tenho direito, o rei é um homem que fala pelos dois cantos da boca, e tanto incomodou e tanto incomodou que os guardas sabendo que seu rei era muitíssimo sábio e bondoso resolveram falar com o rei e o rei prontamente mandou que o mendigo entrasse. Depois que o mendigo apresentou suas razões o rei concordou com ele e disse: O que me pedes é muito justo, roupas limpas... e chamou seu filho, que prontamente atendeu o pai: Pois não meu pai. Leve esse homem ao quarto real e lhe roupas novas! Sim, meu pai. O mendigo o acompanhou pelo castelo e sua boca estava escancarada! quanta beleza, quanta riqueza!
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Chegando ao quarto real, ele era tão grande tão grande que seria capaz de se perder dentro dele de tantas roupas, uma mais linda do que a outra que o mendigo não soube escolher nenhuma, precisando que o filho do rei escolhesse uma para ele, e escolheu uma que era lindissima! Ao vestir-se o mendigo pegou sua trouxa de roupas sujas e rasgadas e colocou debaixo do braço e saiu. O filho do rei lhe disse: porque você não joga esses trapos fora? O mendigo respondeu: ah não! deixa assim pois quando essas roupas novas se gastarem eu posso muito bem precisar desses meus trapinhos e vou guardá-los, e saiu.
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Durante a festa o mendigo, permaneceu com sua trouxa de roupas debaixo do braço e não podia se servir, nem comer direito, pois a trouxa o atrapalhava e com uma só mão era difícil de se virar, ficou tão irado, que saiu dando pontapés em tudo que tinha pela frente e sem aproveitar da festa saiu sem comer nada, sem dançar, sem participar, por causa das roupas velhas que ele não desgrudava. Ao sair do castelo, tropeçou na trouxa de trapos e caiu do alto da escada. Uma grande multidão se pos a sua volta todos horrorizados com o ocorrido e isso chegou ate os ouvidos do rei, que se aproximou, olhou e chorou: Não precisava ser assim ele disse.....não precisava....., as roupas que eu mandei te dar, eram as mais especiais, jamais se gastariam.
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DEUS, TEM NOS DADO, NOVAS VESTES, VESTES QUE NAO SE ACABAM, VESTES SANTAS... VOCE TEM CONSEGUIDO LARGAR A SUA TROUXA DE ROUPAS VELHAS? SE AINDA NÃO LARGOU, LARGUE E COMEÇE A USAR AS ROUPAS NOVAS QUE DEUS TE DÁ"
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Retirado da Internet

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dar tudo o que se tem...

Este post faz-me pensar em como, em tudo na nossa vida só damos o que podemos. Ás vezes até achamos que não damos muito, mas para quem recebe parece que lhe demos o mundo, outras vezes achamos que estamos a dar tudo, e esse tudo não chega para quem recebe.
Temos então que necessariamente pensar que muitas vezes quando achamos que determinada pessoa não se esforça, que não nos dá...atenção...amor...amizade, essa pessoa pode estar a dar tudo aquilo que tem.
Depois cabe-nos a nós decidir se tudo o que ela tem para nos dar, é suficiente...
"O homem, por de trás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha aproximou-se da loja e amassou o nariz contra o vidro da montra. Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objecto.

Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. "é para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?" O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e perguntou-lhe: "quanto dinheiro tens?" Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarrado e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: "isto dá, não dá?" Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa. -Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que a nossa mãe morreu , ela cuida de nós e não tem tempo para ela. É o aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos. . "O homem foi para o interior da loja, colocou o colar e num estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde. - Tome, leve com cuidado. Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de longos cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis, entrou pela loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim, senhora. - E quanto custou? -Ah, disse o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês. A moça continuou: "mas a minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo! . "O homem pegou no estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar - disse ele.- Ela deu tudo o que tinha. O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto as suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada." . Retirado da Internet

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O nascimento da alegria...

Aqui está mais uma história, é um pouco longa...mas achei linda de morrer...não se pode ter visão melhor na vida do que esta que a história descreve. Só me apetece dizer....é linda, linda, linda.
É bom acreditar na vida...é bom acreditar no amor entre todos os seres, é bom acreditar que no fundo todos somos apenas um.
E se eu magoar uma flor, ela vai chorar...e como somos um eu também vou chorar.
"Pode não acreditar, mas é verdade: à muitos anos atrás a terra era um jardim maravilhoso. É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa, todos dia. Se se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas... Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e disse-lhe:
- Galo, logo que o sol aparecer, bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes acordem...E é por isto que, ainda hoje, os galos cantam de manhã...
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Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas, infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais bela. E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas perguntavam-se, sem parar:
- Não sou a mais linda de todas? Até pareciam a madrasta da Branca de Neve. Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem percebiam que todas eram igualmente belas. Por isso, todas ficavam sem resposta. E eram, assim, belas e infelizes.
No meio de tanta beleza infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu. Uma florinha, que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e infeliz, cortou uma de suas pétalas num espinho, ao nascer. A florinha nem ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala macia. Era amiga.
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Até que ela começou a notar que as outras flores a olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente.
- Por que é que as outras flores me olham assim, pai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha pétala...?
- Por que será? Que é que achas? - perguntou o pai. Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala. - Acho que é porque eu sou meio esquisita..., a florinha respondeu. E ela foi ficando triste, triste... Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores. - Já estou cansada de explicar. Eu nasci assim... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam... Até que ela chorou. Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e infelizes.
A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima quente, porque as outras flores não choravam. E ela chamou a árvore e contou-lhe baixinho:
- A florinha está a chorar. E a terra chorou também. A árvore chamou os pássaros e contou-lhes o que estava a acontecer. E, enquanto falava, foi murchando, esticando osseus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água...
Os pássaros voaram até as nuvens.
- Nuvens, a florinha está a chorar. E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de chuva...
As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva enorme, choro do céu. As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos anjinhos que brincavam no céu macio. E quiseram saber o que estava a acontecer. E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também...
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E Deus, que era uma flor, começou a chorar também. E a sua dor foi tão grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas pétalas. E Deus ficou tal e qual a florinha. E aquele choro todo, da terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca havia caído.
O sol, sempre amigo e brincalhão, não aguentou ver tanta tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris...
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E as chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos. Nos mares apareceram os peixes grandes. A florinha abriu os olhos e espantou-se com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócega no coração, e sua boca se entortou para cima, num riso gostoso...
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E foi então que aconteceu o milagre. As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca riam. Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor apareceu. O perfume é o sorriso da flor. E o perfume foi chamando bichos e mais bichos... Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as borboletas... Vieram as crianças. Um a um, beijaram a única flor perfumada, a flor que sabia sorrir. E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro do seu sorriso, era doce, virava mel...
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Esta é a história do nascimento da alegria. De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso virou perfume. A florinha não se esqueceu da sua pétala partida. Só que, deste dia em diante, ela não sofria mais ao olhar para ela, mas agradava-a, como boa amiga.
Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram usados. De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles, guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha... Enquanto a florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim.."
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Retirado da Internet

Sementes de Linhaça

Na semente de linhaça estão presentes proteínas, carboidratos, vitaminas, fibras e ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 e Ômega 6), assim considerada um alimento funcional. A semente de linhaça é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza.
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COMPONENTES E BENEFICIOS
*Prevenção de doenças cardiovasculares, previne e melhora os sintomas de depressão, auxilia para melhor funcionamento do cérebro (atenção e memória), ajuda na redução do colesterol ruim, na diabetes, osteoporose, redução de peso, possui propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao cancro de mama e cólon, é óptimo para um bom aspecto da pele.
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*Seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento celular.
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*Benefícios Omega 6 : reduz os sintomas do climatério e evita doenças relacionadas.
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*Óptimo anti-inflamatório natural: diminuição dos sintomas para quem sofrem de eczema atópico, dermatite, neuropatía diabética, dor no peito, símdrome pré-menstrual, artrite reumatóide, pressão arterial elevada, e inflamações gerais.
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*Contém vitaminas B1, B2, C, E e Caroteno e minerais como ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
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QUAL A MELHOR FORMA DE INGERIR?
Basta 1 colher de sopa da farinha de linhaça diariamente. O efeito benéfico é progressivo então deve ser um hábito na sua alimentação. A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir. Você pode comprá-la já triturada (farinha de linhaça) ou bater as sementes no liquidificador. Depois, guarde-a no frigorifico, e deixe longe da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor.
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A linhaça pode ser utilizada em iogurtes, saladas, sumos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos. Uma outra forma de conseguir os benefícios da linhaça é consumir o óleo de linhaça, que é extraído da semente inteira, usando métodos de extração desenvolvidos especialmente para este fim (a frio). O produto obtido é engarrafado (para ser usado em saladas ou pratos frios) ou colocado em cápsulas gelatinosas, sendo utilizado como suplementação de ômega-3.
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Composição nutricional de 15 g da Semente de Linhaça:
Valor calórico - 43 Kcal
Carboidratos - 1 g
Proteínas - 2 g
Gorduras totais - 3 g
Gorduras Saturadas - 0 g Gorduras Trans - 0 g
Fibra alimentar - 3 g
Ômega-3 - 58% Ômega-6 - 16 %
Sódio - 7,8 mg
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Retirado de Perdendo Peso

terça-feira, 21 de abril de 2009

E tu, nunca foste, ainda és ou já deixaste de ser côco??

Acho que para meio entendedor meia palavra basta...e esta história tem um conjunto de verdades associada, que sei que os mais despertos irão percebr...os menos atentos só irão se aperceber de algumas mensagens. Mas sejam quem for que ler esta mensagem, concerteza não irá ficar indiferente.
E eu um dia já fui um côco na árvore!
"Nasci na copa de uma árvore robusta, que nascera num solo arenoso, numa longa faixa da costa. Lá do alto, como de uma atalaia, desfrutava de uma vista fantástica de tudo aquilo que me rodeava.Era muito feliz e sentia-me orgulhoso de ser coco. Pensava que meu pai era maravilhoso, até que, ouvi alguns transeuntes dizerem mal dele e de toda a família. Se bem me recordo, um deles disse:'- Que calor este. Se ao menos este maldito coqueiro nos desse alguma sombra. Não posso, com os coqueiros. Tão rugosos, tão feios e disformes! Sem folhas nem flores e sem qualquer cheiro!'Isso fez com que me sentisse tão desgraçado que algo mudou bem dentro de mim. Como é que não tudo isto antes? Realmente eu era feio, quase disforme. Sentia-me envergonhado.
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Eu decidi que nunca mais deixaria fosse quem fosse ver a minha fealdade interior...Comecei a construir ao redor de mim uma casca muito densa, dura e peluda, para proteger o meu interior dos olhares indiscretos. Além disso, nem dentro de mim havia algo de bom. Se alguém me tivesse visto por dentro, desprezar-me-ia e recusar-me-ia ainda mais. Por isso teci ao redor de mim uma capa de matéria áspera, peluda de cor parda, desagradável ao tato, para que ninguém se atrevesse a tocar-me. Mesmo não gostava que me tocassem nem acariciassem.
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Ao cabo de algumas semanas, em que estive deprimido, meditando sobre minha desgraça e quase sem falar com meus irmãos e irmãs, fui, de repente, surpreendido por um impetuoso temporal. Todos éramos sacudidos violentamente. Horrorizado, agarrei-me ao meu pai, pois temia ser arrancado da árvore.Tudo inútil, porém. Perdi o controle e senti que era atirado com veemência lá para baixo, caindo no escuro e no vazio. Fiquei aturdido ao bater no chão, magoado e dolorido com a pancada. Só e cheio de medo, pensei que a única coisa que me esperava era aguardar a morte. Sem dúvida que soara a minha hora... pensei quando um grupo daqueles odiosos transeuntes se aproximou de mim.
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Mas que agradável surpresa foi para mim ouvir um deles dizer:'- Olha que coco tão bonito! Realmente tivemos sorte!'Não queria crer no que ouvira. Senti que pegavam em mim e me agitavam junto ao ouvido de um jovem. O nariz dele começou a cheirar-me e os seus lábios murmuravam, dirigindo-se diretamente a mim:' - Que coco tão fresco, doce e saboroso tu deves ser! Alegro-me deveras ter te encontrado.' O que?! Eu, fresco e doce?! Tinha de haver algum erro. Certamente que eu não passava de uma coisa estúpida, disforme, feia e insípida, que se contentava que a deixassem em paz.
O rapaz começou a tirar, com cuidado, os pelos ásperos e pardos, que eu fizera crescer à volta de mim para me proteger. Fê-lo com grande delicadeza como se não quisesse magoar-me. Pela primeira vez em muitos meses voltei-me a sentir feliz. E nem me dei conta de que o rapaz pegava numa grande pedra e começava a bater-me com muita força. Ia-me golpeando cada vez com mais força e energia. Gritando de dor, quis perguntar-lhe que procurava e pedir que parasse. Ela devia saber que dentro de mim apenas há fealdade. Que esperava encontrar debaixo da minha casca insensível e dura?Uns segundos mais tarde, ouviu-se um forte estalido.
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Senti que me partiam em dois. Das minhas feridas começou a ressumar um suco. E, com surpresa minha, o rapaz e os amigos iam-no bebendo. Com os seus gestos de satisfação queria dizer que lhe estava a saber bem. Todos falavam da frescura e da doçura do meu suco.A minha maior surpresa foi quando, depois de separarem as duas partes de minha casca, arrancaram algo do meu interior. Algo de imaculado. O meu interior era belo. E era evidente que o comiam com gosto.' - Afinal, as pessoas gostam de mim!', exclamei comovido. ' - Não sou feio nem inútil. Rogo-lhes, por favor: comam-me! Comam-me todos! Que satisfação dar tanto prazer a pessoas que fizeram com que, finalmente, acreditasse em mim mesmo!"

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fazer a diferença...

Depois do fim de semana que tive, tão abundante e ao mesmo tempo tão dificil, só mesmo uma história destas para nos fazer ter consciência de pequenas coisas. Cada um faz o que pode, o que consegue...mas se cada um fizer um bocadinho, todos juntos faremos muito. Apetece também dizer que só respeitando os outros seres, o ambiente, nos estamos a respeitar a nós próprios...pois para além de todos sermos um, dependemos todos uns dos outros.
"Era uma vez um escritor que morava numa praia tranquila, junto a uma colónia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira mar para se inspirar, e de tarde ficava em casa, escrevendo. Um dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, era um jovem pegando na areia as estrelas do mar, uma por uma, e jogando novamente de volta ao oceano.
- Por que estás a fazer isso? - perguntou o escritor.
- Não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o sol está a brilhar. Elas vão secar ão sol e morrer, se ficarem aqui na areia.
- Meu jovem, existem milhares de quilómetros de praia por esse mundo afora, e centenas de milhares de estrelas do mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Colocas umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai morrer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na areia, colocou de volta no oceano, olhou para o escritor e disse: - Pra essa, eu fiz a diferença. Naquela noite o escritor não conseguiu dormir nem sequer escrever. De manhãzinha foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a colocar as estrelas do mar de volta no oceano. Esperamos que você seja um dos que querem fazer deste universo um lugar melhor devido à sua presença. Assim sendo, aguardo a sua chegada para juntos podermos jogar estrelas do mar de volta ao oceano."
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domingo, 19 de abril de 2009

Ultrapassar os problemas...

Um discipulo perguntou ao mestre Ramesh:
Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?
. O mestre, simplesmente sorriu e contou uma história: Era uma vez um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. Naquela época, o céu não tinha ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, orientou-o para ir ao Inferno. E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando. Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro: - "Você é um canalha! Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!" Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: - "Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!" E fez um apelo: - "Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e leve-o de lá!"
. Quando Ramesh terminou de contar essa história, olhou o discipulo carinhosamente e disse: - "Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio o trará de volta ao Paraíso." Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha. Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que a sua mãe está doente; que a política econômica do governo mudou e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem. As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira como enfrentá-las. E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo.
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sábado, 18 de abril de 2009

Elogio...

"Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava ao seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que o seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse a sua queixa. Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando da sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a estabelecerem-se. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa a mudança para o seu novo amigo. "Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim o seu atendimento, não disse?" ela perguntou. "Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você alguma vez viu."
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Poucas coisas motivam mais as pessoas que elogios. As pessoas respondem na mesma medida da nossa expectativa a respeito delas. Dizer que elas fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho. Quando os elogios são feitos publicamente, os seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela."
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

A ovelha negra

"Era uma vez uma ovelhinha diferente das suas irmãs de rebanho: era negra. Por isso, era desprezada e sofria todo tipo de maus tratos. As outras lhe davam mordidas, patadas; procuravam colocá-la em último lugar no rebanho. Quando estavam num prado pastando, o rebanho inteiro tentava não deixar que a ovelhinha negra provasse uma ervazinha sequer. Dessa forma, sua existência era horrível. Farta de tanto desprezo, a ovelhinha negra afastou-se do rebanho. Durante muito tempo vagou sem rumo pelo bosque. Quando anoiteceu, exausta, a ovelhinha deitou-se, sem perceber, em um monte de farinha, onde dormiu.
Ao raiar o dia, acordou e viu, cheia de surpresa, que se havia transformado em uma ovelha muito branca, imaculada. Voltou então ao seu rebanho, onde foi muito bem recebida e proclamada rainha, pela sua bela aparência. Naquela ocasião, estava sendo anunciada a visita do príncipe dos cordeiros, que vinha em busca de uma esposa. O príncipe foi recebido no rebanho com grandes honras. Enquanto ele observava as ovelhas que formavam o rebanho, desabou uma violenta tempestade. A chuva dissolveu a farinha que cobria o pêlo negro de nossa ovelhinha, e ela recuperou sua cor natural.
Quando a viu, o príncipe resolveu que seria a escolhida. As outras ovelhas perguntaram por quê. - É diferente das outras. E isso, para mim, é suficiente. Assim, a ovelhinha negra tornou-se princesa e teve, finalmente, o destino justo que merecia
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No final percebemos que devemos ser sempre nós próprios, sem nos munirmos de máscaras para fugir-mos à rejeição. Temos de assumir e aceitar aquilo que somos e mais tarde ou mais cedo seremos abençoados por isso.

terça-feira, 14 de abril de 2009

"O mundo lá fora..."

Hoje não tive nem tempo, nem vontade para encontrar uma história. Quero apenas escrever sobre como o mundo, as pessoas....grupos de pessoas...podem ainda ter comportamentos tão desconetados da era de hoje....como estas pessoas ainda agem pela era passada, onde o medo é que imperava.
E estas pessoas continuam a confundir provocar medo, com respeito, com admiração...com superioridade.
Confesso que ontem me senti fora do meu mundo, coisa que ainda não consigo definir o que é, mas que rejeita completamente opressão, ironia sarcástica, gozo...confesso também que não lidei bem com isso, ou por ter a sorte de não atrair pessoas assim para o meu mundo e estar desabituada...ou pelo simples facto de me sentir impotente, sem controle face a tamanha situação!
A verdade é que quando olhamos para dentro...tudo tem grande sentido, mas quando vemos estes determinados comportamentos, permitidos por grandes instituições da nossa sociedade, vimo-nos forçados a enfrentar coisas que não fazem parte da nossa energia...mas que ao mesmo tempo ainda não aprendemos a lidar...
E principalmente, face a isto, reparamos no quanto trabalho que ainda há a fazer...!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Perspicácia...

"Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava! O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o desonesto juiz: — Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto. Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: — Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário."
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sábado, 11 de abril de 2009

Páscoa...

Feliz Páscoa para Todos! E não fugindo à regra aqui está uma histórinha...que sendo diferente também achei muito bonita, faz-nos lembrar quantas crianças não podem comemorar a Páscoa...apesar de tudo acredito que Deus toma conta delas!
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Sentado à beira da calçada, com um ovo de chocolate pequenino nas mãos, olhar sério, aquele menino pôs-se a imaginar. Havia muitas coisas que ele não entendia, por mais que tentasse. Durante a semana toda, na escola, na rua, em casa, em todos os lugares só se ouvia falar de Páscoa, coelhinho e ovos de chocolate. A professora até colocou Jesus no meio da história, mas só aumentou a sua confusão; ele não conseguia organizar o pensamento. Jesus não é aquele que nasceu no Natal? Faz tão pouquinho tempo, e ele já morreu??!! Não, decididamente ele não entendia nada. Não sabia exactamente o que uma coisa tinha a ver com a outra. Afinal de contas, por que comemorar, se Jesus morreu? Por que os ovos são de chocolate? E o coelho, o que ele faz nessa história? Complicaaadooo!!!! Separava somente as coisas que entendia, e sabia o que era. Entendia que estava à espera de ganhar um ovo bem grande, daqueles que tinha visto na televisão, embrulhado num papel brilhante e com um laço de fita vermelha, que não veio, e ele sabia por quê: o dinheiro não deu.
. Ele sabia. Nem o seu pai e nem a sua mãe tinham prometido dar-lhe um ovo de Páscoa; e ele sabia, também, que o coelhinho não o trazia para ninguém. Então, como é que ele poderia satisfazer a sua vontade de comer chocolate? Como ia passar o domingo de Páscoa sem comer o ovo de Páscoa? E a ideia veio assim, de repente!!! Por que não???
. Foi até o primeiro semáforo daquela movimentada avenida e, quando o sinal ficava vermelho ele se lançava entre os carros e ia pedindo: "Moço, dá um ovo de Páscoa pra mim?" "Senhor, poderia me dar um ovo de Páscoa?" “Moça, dá um ovo de chocolate pra mim?" Assim, ia pedindo e ouvindo as mais esfarrapadas respostas, quando alguém respondia. Até que, enfim, parou um carro velho, todo manchado de ferrugem. Dentro, um homem com cara de bravo... ele tomou coragem, foi até lá e arriscou o mesmo pedido: “Moço, eu quero um ovo de Páscoa". E qual não foi sua surpresa quando aquele homem pegou, no banco do passageiro, um embrulhinho e lho estendeu pelo vidro. "Brigado, moço!!!" E saiu em disparado. De volta à sua calçada, ele olhou o ovinho e sorriu feliz. Afinal, agora ele comemoraria a Páscoa. . Autor desconhecido

Sol e o Vento

"O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte. O vento disse: - Provarei que sou o mais forte. Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço? Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que tu. O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem. O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais a mulher segurava o lenço junto a si. Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar. Logo após, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher. Imediatamente ela esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço. O sol disse, então, ao vento: - Lembre-se disso: A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força."
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sexta-feira, 10 de abril de 2009

O modo de dizer as coisas...

Ao querermos que os outros recebam a mensagem que tentamos transmitir, em qualquer ocasião...temos de o fazer de modo a que a pessoa que está à nossa frente nos entenda. Muitas vezes temos de perceber que impor aquilo que acreditamos não faz com que os outros nos entendam...talvez fazer com que encaixem o que acreditamos na sua vida em particular, no fim resulte num melhor entendimento.
"Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase: "Cego de Nascimento. Uma esmola por favor". Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???
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O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era: "Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la".
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A maioria das vezes não importa O Que diz, mas Como diz, por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois isso tem muito peso naquilo que quer dizer."
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

A bailarina...

Para seguirmos um sonho, algo que achamos ser capazes de atingir, temos de sentir amor...amor pelo que queremos atingir, amor por nós e pelas nossas capacidades para podermos realizar esse sonho...amor pelos outros porque com as suas atitudes podem ajudar-nos a continuar, pelo simples facto de nos sentirmos amados...e amor ao divino, ao universo...confiando que o percurso será o melhor para nós!
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"Desde a pequena Svetlana só tinha conhecido uma paixão: dançar e sonhar em ser uma Gran Ballerina do Ballet Bolshoi. Os seus pais tinham desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra actividade. Os rapazes já tinham se resignado: o coração de Svetlana tinha lugar para somente uma paixão e tudo mais era sacrificado pelo dia em que se tornaria bailarina do Bolshoi.
Um dia, Svetlana teve a sua grande oportunidade. Conseguira uma audiência com Sergei Davidovitch, Ballet Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a Companhia. Dançou como se fosse o seu último dia na Terra. Colocou tudo que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada num único compasso.
No final, aproximou-se do Master e perguntou-lhe: "Então, o senhor acha que eu posso me tornar uma Gran Ballerina?"
Na longa viagem de volta a sua aldeia, Svetlana, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "Não" deixaria de reverberar na sua mente. Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha. Ou fazer o seu alongamento em frente ao espelho. Dez anos mais tarde Svetlana, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi na sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o Sr. Davidovitch ainda era o Ballet Master. Após o concerto, aproximou-se do cavalheiro e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto doera, anos atrás, ouvir-lhe dizer que não seria capaz.
- Mas minha filha, eu digo isso a todas as aspirantes - respondeu o Sr. Davidovitch
- Como o senhor pode cometer uma injustiça dessas? Eu dediquei toda minha vida! Todos diziam que eu tinha o dom. Eu poderia ter sido uma Gran Ballerina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!
Havia solidariedade e compreensão na voz do Master, mas ele não hesitou ao responder:
- Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."
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quarta-feira, 8 de abril de 2009

O Sábio...

Penso que este texto resume uma grande verdade, que quando mudamos o mundo à nossa volta...ou porque as pessoas à nossa volta também mudam ou porque começamos a atrair outro tipo de pessoas para a nossa vida, o que a faz tornar-se melhor.
No entanto acho que estamos a entrar numa era em que as pessoas cada vez mais cedo começam a constatar este facto, podendo cada um de nós mudar um pouco, para que todos juntos possamos mudar o mundo.
"Aos vinte anos tinha uma oração: ”Meu Deus, ajuda-me a mudar este mundo tão insustentável, tão impiedoso”. E durante os vinte e um anos seguintes, lutei como uma fera para constatar que afinal nada tinha mudado. Aos quarenta anos, tinha apenas uma oração: “Meu Deus, ajuda-me a mudar a minha mulher, os meus pais e os meus filhos!” Durante vinte anos, lutei como uma fera para no final constatar que nada tinha mudado. Agora sou um homem velho e apenas tenho uma oração: “Meu Deus, ajuda-me a mudar-me”. E eis que o mundo à minha volta muda!"
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terça-feira, 7 de abril de 2009

A Lagosta....

Esta metáfora com a lagosta é verdadeiramente genial. Quando começamos o caminho da evolução, somos obrigados a ir largando determinadas capas, nomeadamente resistências que fomos criando ao longo da vida, para nos protegermos...o maior problema é quando achamos que essas capas somos nós, quando achamos que nós somos isso, aí torna-se muito dificil largá-las e consequentemente evoluir.
Agora imaginemos que a lagosta achava que a sua primeira capa era o que a definia?!?!
"A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras, protectoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo. A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar a nossa estrutura de protecção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e capazes de nos estendermos de modo antes ignorado. Essas mudanças de pele podem durar vários anos. entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio."
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Escolhas...

Nas situações em que temos de escolher, que acontecem dia-a-dia, tendemos muitas vezes a criar barreiras, obstáculos...achamos que temos que escolher determinada coisa, porque não temos opção...Muitas vezes isso acontece porque temos medo de escolher (porque queremos ambas as coisas), outras vezes porque temos medo de escolher mal, então arranjamos motivos que nos limitem a escolha...
Acontece que a cada instante são nos solicitadas escolhas, e a cada instante decidimos coisas...e quando decidimos que somos a pessoa mais importante das nossas vidas...percebemos que temos sempre opção de escolha!
Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo exterior. Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente. Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha."
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domingo, 5 de abril de 2009

Os Problemas...

Os problemas virão sempre bater à nossa porta por mais que os tentemos ignorar. Eles são inevitáveis como a queda das folhas no outono, simplesmente porque associados a eles estão todas as emoções que viemos a esta vida trabalhar, e também porque da superação de determinado obstáculo surge a nossa capacidade de cada vez mais, evoluir.
"Problemas são como as folhas de uma árvore imensa que vão cair, de uma maneira ou de outra, num ciclo sem fim.
Muitas vezes deixamos as folhas acumularem-se pelo chão, sem dar importância ao monte que se vai formando, e quando vemos as folhas já tomaram conta do chão, dos cantos, das frestas, e até dos quintais vizinhos. Juntemos as folhas diariamente, assim como os nossos problemas e resolve-los. Remover diariamente assim, tudo o que já não serve , separando o que é importante e o que não é.
Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os problemas pequenos, a que damos importância demais .
Não devemos esperar o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez. Devemos manter o jardim da nossa vida sempre limpo, devmos cultivar flores, reguar com bom humor, espalhar sementes pelos jardins e receber da própria natureza os lucros da nossa dedicação: cheiro de terra molhada, cores e profumes de flores, frutos que alimentam e a paz que preenche o espirito.
. Problemas são folhas de árvore, nós somos o jardineiro, e Deus o semeados da vida, e a vida pede cuidados diários." .
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sábado, 4 de abril de 2009

O amor e a paixão....

"Um dia, por um acaso, ouvi este diálogo entre o Amor e a Paixão: - Eu sou o Amor e por onde eu passo, vou deixando um rastro de perfume de flor,e você...quem é você? - Eu sou a Paixão e por um onde passo, vou deixando um rastro de amargura e de dor e já te encontrei muitas vezes entre flores e dores e tu dissestes-me que não sabias ao certo, se o que sentias era Afecto,Desejo ou Amor. - E que trazes contigo? pergunta a Paixão ao amigo chamado Amor. - Eu venho de muito longe e existo desde o princípio de todas as eras e assim espero continuar espalhando Ternura, Afeto e Amor. - E tu o que trazes, na tua bagagem, amiga Paixão? - Eu trago comigo muitas estórias de quem confundiu Amor com Paixão, eu faço a incerteza viver com tristeza em cada coração, e isso faz-me viver por mais tempo e não ter que partir quando parto um coração. - Eu fico por perto, a espera do momento certo, de me instalar novamente em mais um coração.
- Pois eu acredito, que por ser o Amor habite mais tempo, ilumine os caminhos e permaneça unindo ainda mais os corações.
. E os dois continuaram caminhando lado a lado, cada qual acreditando viver mais tempo no coração solitário de quem vive buscando o Amor..."
. Débora Benvenuti

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Partilha...?!?!?

Esta história demonstra uma das coisas que acontece quando fazemos algo, em prol do outro. Quando pensamos que sabemos o que o outro quer para si, e o que quer de nós.
Na sequência de acontecimentos insignificantes como este, é gerada uma sequência de mal entendidos, pois estas atitudes estendem-se aos mais variados planos da vida.
E é quando começam as consequências que achamos, que fizemos tudo bem e que a culpa é do outro.
Se repararmos, seremos tão mais felizes se nos colocarmos em primeiro lugar...provavelmente é meio caminho para um qualquer relacionamente resultar.
"Um casal de idosos comemora as suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimonio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou “por cinquenta anos tenho sempre sido atenciosa para com o meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura”. Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou a sua mão e disse “minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu que deverias tê-la, já que tanto a aprecias”.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Folha...

Tal como a folha, nós temos medo do desconhecido...temos medo do que doi o caminho até lá. Tal como a folha, temos amigos que nos ajudam a percorrer esse caminho, e nos tentam explicar a possivel realidade... Eu espero que tal como a folha, um dia perceberemos que o desconhecido, é muito mais confortável e prazeroso, que a comodidade e a segurança na árvore.
"Era uma vez uma folha, que crescera muito. A parte intermediária era larga e forte, as cinco pontas eram firmes e afiladas. Surgira na primavera, como um pequeno broto num galho grande, perto do topo de uma árvore alta.
A Folha estava cercada por centenas de outras folhas, iguais a ela. Ou pelo menos assim parecia. Mas não demorou muito para que descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore.
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Alfredo era a folha mais próxima. Mário era a folha à sua direita.Clara era a linda folha por cima. Todos haviam crescido juntos. Aprenderam a dançar à brisa da primavera, a aquecer-se lentemente ao sol do verão, a lavar-se na chuva fresca.
Mas Daniel era seu melhor amigo. Era a folha maior no galho e parecia que estava lá antes de qualquer outra. A Folha achava que Daniel era também o mais sábio. Foi Daniel quem lhe contou que eram parte de uma árvore. Foi Daniel quem explicou que estavam crescendo num parque público. Foi Daniel quem revelou que a árvore tinha raízes fortes, escondidas na terra lá em baixo. Foi Daniel quem falou dos passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã. Foi Daniel quem contou sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.
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A primavera passou. E o verão também. Fred adorava ser uma folha. Amava o seu galho, os amigos, o seu lugar bem alto no céu, o vento que o sacudia, os raios do sol que o aqueciam, a lua que o cobria de sombras suaves. O verão fora excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos. Muitas pessoas foram ao parque naquele verão. E sentavam-se sob as árvores.
Daniel contou à Folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores.
- O que é um propósito? - perguntou a Folha.
- Uma razão para existir - respondeu Daniel. - Tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão para existir. Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar do calor das suas casas é uma razão para existir.
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A Folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos. Sentavam-se em silêncio na relva fresca, mal se mexiam. E quando conversavam eram aos sussurros, sobre os tempos passados.
As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na casa da árvore ou esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido observar as crianças.
Mas o verão da Folha não demorou a passar. E chegou ao fim numa noite de inverno. A Folha nunca sentira tanto frio. Todas as outras folhas estremeceram com o frio. Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco, que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol.
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Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada,o sinal que era o inverno que estava a chegar.
- Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore?- perguntou a Folha.
- Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol de maneira diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que não teríamos cores diferentes? Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação maravilhosa se chamava inverno.
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E um dia aconteceu uma coisa estranha. A mesma brisa que, no passado, os fazia dançar começou a empurrar e puxar as suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem arrancadas dos seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem suavemente ao solo. Todas as folhas ficaram assustadas.
- O que está a acontecer?- perguntaram umas às outras, aos sussurros.
- É isto que acontece no inverno - explicou Daniel - É o momento em que as folhas mudam de casa. Algumas pessoas chamam isso de morrer.
- E todos nós vamos morrer?- perguntou Folha
- Vamos sim - respondeu Daniel - tudo morre. Grande ou pequeno, fraco ou forte, tudo morre. Primeiro cumprimos a nossa missão. Experimentamos o sol e a lua, o vento e a chuva. Aprendemos a dançar e a rir. E, depois morremos.
- Eu não vou morrer!- exclamou Folha, com determinação - Tu vais, Daniel?
- Vou sim... Quando chegar o meu momento.
- E quando será isso?
- Ninguém sabe com certeza. - respondeu Daniel
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A Folha notou que as outras folhas continuavam a cair. E pensou:- "Deve ser o momento delas".
Ela viu que algumas folhas reagiam ao vento, outras simplesmente se entregavam e caíam suavemente. Não demorou muito para que a árvore estivesse quase despida.
- Tenho medo de morrer. - disse Folha a Daniel - Não sei o que tem lá em baixo.
- Todos temos medo do que não conhecemos. Isso é natural. - disse Daniel para animá-la - Mas tu não tiveste medo quando a primavera se transformou em verão. E também não tiveste medo quando o verão se transformou em outono. Eram mudanças naturais. Por que deverias estar com medo da estação do inverno?- A árvore também morre? - perguntou - Para onde vamos quando morrermos?
- Ninguém sabe com certeza... É o grande mistério.
- Voltaremos na primavera?- Talvez não, mas a Vida voltará.
- Então qual é a razão para tudo isso? - insistiu a Folha - Porque viemos pra cá, se no fim teríamos de cair e morrer?
Daniel respondeu no seu jeito calmo de sempre:
- Pelo sol e pela lua. Pelos tempos felizes que passamos juntos. Pela sombra, pelos velhinhos, pelas crianças. Pelas cores do outono, pelas estações. Não é razão suficiente?
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Ao final daquela tarde, na claridade dourada do crepúsculo, Daniel se foi. E caiu a flutuar. Parecia sorrir enquanto caía.- Adeus por enquanto - disse ele à Folha.
E depois, a Folha ficou sozinha, a única folha que restava no galho. A primeira neve caiu na manhã seguinte. Era macia, branca e suave. Mas era muito fria. Quase não houve sol naquele dia... E foi um dia muito curto. A Folha se descobriu a perder a cor, a ficar cada vez mais frágil.
Havia sempre frio e a neve passava sobre ela. E quando amanheceu veio o vento que arrancou a Folha de seu galho. Não doeu.
Ela sentiu que flutuava no ar, muito serena. E, enquanto caía, ela viu a árvore inteira pela primeira vez. Como era forte e firme! Teve a certeza de que a árvore viveria por muito tempo, compreendeu que fora parte de sua vida. E isso deixou-a orgulhosa.
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A Folha pousou num monte de neve. Estava macio, até mesmo aconchegante. Naquela nova posição, a Folha estava mais confortável do que jamais se sentira. Ela fechou os olhos e adormeceu. Não sabia que a primavera se seguiria ao inverno, que a neve se derreteria e viraria água. Não sabia que a folha que fora, seca e aparentemente inútil, se juntaria com a água e serviria para tornar a árvore mais forte. E, principalmente, não sabia que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas de primavera."
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Autor: Léo Buscaglia - Retirado da Internet

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Cavaleiro...

Coloquei esta história no blog, não só porque achei bonita, mas principalmente porque este tipo de arrependimento prossupõe evolução, aprendizagem.
Não podemos mudar o passado, mas podemos e devemos aprender com as nossas experiências, com as nossas dores e com as nossas alegrias.
Devemos perceber que agora, no momento presente já adquirimos mais conhecimento, para que na próxima oportunidade, possamos fazer melhor.
Hoje quero dedicar a todos os meus amigos que fielmente vêem este blog!
Obrigado!
"Certo dia, numa batalha, uma flecha atravessou-lhe a armadura e por pouco não lhe tirou a sua vida. Num relance, o cavaleiro vislumbra o paraíso, mas bem longe e, de qualquer maneira, fora de seu alcance. Vislumbra também o inferno, bem próximo dele e prestes a engoli-lo, porque há muito tempo se esquecera das suas promessas de bravo cavaleiro, tornando-se um bruto impenitente que matava, pilhava, violava. Tomado de temor salutar, tira a armadura, a espada e as manoplas de ferro e dirige-se ao eremitério de um monge famoso por sua santidade.
- Meu pai, desejo ser perdoado pelas minhas faltas, pois temo pela minha salvação. Farei a penitência que me indicares.
- Pois bem, meu filho, vai simplesmente encher de água este barrilzinho e traz-mo, responde o monge.
O cavaleiro irrita-se com a proposta do eremita, mas o medo do inferno é mais forte, e ele põe o barril sob o braço e dirig-see ao rio. Estupefato, vê o barril mergulhado na corrente recusar-se a encher! dirige-se a uma fonte que se precipita no curso d'água, mas o barril continua a não se encher. Precipita-se para o poço da aldeia, mas em vão.
Um ano depois, o velho monge vê chegar à porta de seu eremitério um pobre maltrapilho em farrapos, de pés ensanguentados e com um barril vazio debaixo do braço.
- Meu pai, diz o cavaleiro (já que era ele), fui a todos os rios, fontes e lagos do pais. Não pude encher vosso barril. Agora, com certeza, não me perdoareis os pecados. Ai de mim! Estou perdido pelos meus pecados. Como me arrependo deles!
E lágrimas lhe descem dos olhos.Eis que uma lágrima cai no barril. Num instante, este se enche até em cima, da mais bela água pura que a terra já viu.
Uma única lágrima de arrependimento."
Retirado da net